«Provocações a Yamal? Cada um utiliza as armas que tem»

Luis de la Fuente comentou palavras de Adrien Rabiot

Luis de la Fuente, selecionador de Espanha, anteviu, esta segunda-feira, o encontro diante de França, nas meias-finais do Euro 2024, e foi questionado sobre a provocação que Rabiot fez a Lamine Yamal.

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«Faz parte do jogo. Há argumentos futebolísticos e intimidatórios. Cada um utiliza as armas que tem. O Lamine tem de continuar a ser ele e aprender que isto é assim. Mas há um árbitro para que nada passe a linha vermelha», comentou, em conferência de imprensa.

O treinador alertou para os perigos que Mbappé pode trazer à defesa espanhola, mesmo não estando ao seu máximo nível.

«Esse tipo de jogadores são imprevisíveis. O seu nível a 50 por cento corresponde a 100 por cento de outro qualquer. Podem dar-se ao luxo de não aparecem num jogo e decidirem-no em duas ações. O Mbappé é um craque. França tem um grande potencial. Tenho uma fé cega na minha equipa», referiu, sendo questionado se acha Nico Williams melhor que Mbappé.

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«Para mim, os meus jogadores são os melhores, reconhecendo que o Mbappé é um fora de série», atirou.

Questionado sobre se acham o jogo de França aborrecido: «Só dou valor ao potencial da equipa. Cada um se aborrece com o que quer. Eu com o futebol divirto-me sempre.»

«É uma oportunidade fantástica. Fizemos muito para estar aqui. Este jogo, como contra a Alemanha, podia ser uma final. São jogos de detalhes e cometer poucos erros. O nosso modelo aproxima-se de um bonito espetáculo. Somos uma equipa atrativa, mas aqui trata-se de ganhar. Há que ser vistosos, mas também práticos. Espanha melhor seleção? Se pretendem uma análise fácil não o vão conseguir. Para mim temos a melhor equipa. Pensava isso quando cheguei e vou pensar assim até ao fim», prosseguiu, defendendo que devia prescindir-se do prolongamento.

«Num torneio como este devia-se prescindir o prolongamento. Quiçá não nas meias e na final, mas nas eliminatórias anteriores sim», afirmou, comentando ainda as declarações de Morata, que deixou em aberto a hipótese de deixar a seleção após o Campeonato da Europa.

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«A forma como tratam o Morata é totalmente injusta. É um exemplo», completou.