Protocolo de maternidade da FIFA adotado pela FPF

Em causa estão medidas que visam o bem-estar de atletas durante o ciclo menstrual

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai adotar o protocolo de maternidade da FIFA, que inclui medidas que visam o bem-estar de atletas durante o ciclo menstrual.

Uma decisão inédita com «efeito imediato», comunicada pelo organismo à Agência Lusa, e que envolve treinadoras e mães não-gestantes.

«A FPF terá sido uma das primeiras federações do mundo a adotar estas medidas que consideramos serem necessárias e muito positivas para o futebol feminino, e enquadram-se no compromisso firme que assumimos com os direitos das mulheres no futebol português, e a melhoria das suas condições de trabalho e de vida», assinalou Fernando Gomes, reforçando a importância da adoção deste protocolo para a carreira de muitas mulheres no futebol.

O protocolo de maternidade da FIFA, recorde-se, começou por delinear uma licença de maternidade de 14 semanas para jogadoras, que continuavam a ser remuneradas. As mais recentes alterações preveem o mesmo direito para treinadoras, tal como a ausência de treinos e jogos por questões de saúde menstrual.

Outra das questões levantadas é sobre a licença de adoção, que pode ser de oito semanas, no mínimo, mas esta já deve ser acordada entre os clubes para crianças até dois anos. Se as crianças tiverem até quatro anos, a licença será de quatro semanas e acima dessa idade serão apenas duas semanas.

6 junho 2024, 09:23

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