Presidente do Palmeiras usa Nietzsche para voltar a carregar sobre Textor

Leila Pereira recusa estar a fazer declarações fortes: «São a verdade»

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, reforçou esta segunda-feira duras críticas que já tinha deixado no domingo, contra John Textor, dono do Botafogo, e no centro de uma polémica ao afirmar que tem provas de corrupção no campeoanato.  

«Se pensarem bem, minhas declarações não foram fortes. Eu digo a verdade. No futebol é difícil alguém aparecer e dizer a verdade. É simples. Não é forte. É aquela coisa filosófica, é Nietzsche: ‘o quanto de verdade vocês suportam ouvir’. Eu falo a verdade. Quem é John Textor? É a vergonha do futebol brasileiro, um fanfarrão que tem que ser punido exemplarmente», declarou na entrega de prémios do campeonato paulista, que premiou por fim Abel Ferreira como melhor treinador.

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«Um dono de um clube do tamanho do Botafogo não pode espalhar notícias e falácias sem provas alguma. O que é que ele diz? Que o Brasil não é sério? Que as autoridades não tomam atitudes? Por isso as autoridades precisam tomar uma atitude exemplar para coibir esse tipo de conduta de dirigentes», acrescentou.

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Leila Pereira pediu novamente as provas: «Se tem provas, os maiores interessados são os clubes. Quero ganhar campeonatos de forma lícita, como o Palmeiras tem ganhado. Não podemos admitir esse tipo de coisa. A Leila Pereira não fala forte, fala a verdade, porque no futebol é difícil ouvir alguém falar a verdade.»