Portugal pode sonhar com título mundial no futebol feminino? «Claro que sim», diz Diana Silva

NACIONAL28.01.202508:40

Internacional portuguesa afirma que o objetivo da Seleção Nacional no Euro 2025 é passar da fase de grupos

Portugal prepara-se para disputar o Campeonato da Europa 2025, na Suíça, num grupo com Espanha, Itália e Bélgica. Apesar de assumir que, por agora, o objetivo é passar a fase de grupos, Diana Silva, internacional portuguesa, não nega que os portugueses podem sonhar com um título mundial. A jogadora destaca a seleção dos Estados Unidos como principal inspiração e não nega o papel de protagonista no processo de evoluação da modalidade no feminino em Portugal.

— Olhando para a Seleção Nacional e para o Euro do próximo ano: quais são as aspirações da Seleção Portuguesa?  

— Penso que seriam passar a fase dos grupos, que é algo que nunca foi feito. É o próximo passo que temos de dar, não vou esconder isso.

— O futebol feminino tendo vindo a crescer dentro e fora de campo. É possível Portugal sonhar com um título mundial de seleções nos próximos anos?  

— Claro que sim. Estamos nessas competições, estamos nas fases finais, acho que é sempre possível sonhar. Se calhar, daqui a uns anos, conseguirmos esse título. Neste momento, pensamos passo a passo. No futuro, se calhar, faremos esse caminho, mas pensamos jogo a jogo e vamos ver o que é que vai sair dali. 

— Qual é o seu ídolo no futebol?  

— Tenho alguns ídolos, mas no feminino escolheria o conjunto de jogadoras dos Estados Unidos da altura em que ganharam vários mundiais seguidos, que foi quando comecei também a dar os meus primeiros passos no futebol e comecei a acompanhar mais. Tiveram um impacto muito grande na minha vida e no feminino no geral. Diria que esse conjunto de jogadoras, não só uma como a Rapinoe, a Alex Morgan, essas jogadoras que acabaram agora mais recentemente as carreiras, e outras jogadoras que vieram antes delas, acho que, para mim, foram referências e foram importantes na evolução do feminino. 

— Sente que tem, em Portugal, o mesmo papel que essas jogadoras tiveram para si há uns anos, quando começou a dar os primeiros toques?

— Talvez, posso dizer que sim. Nós também fazemos parte do crescimento do feminino em Portugal. Também fomos, se calhar, pioneiras, como disse há pouco, neste processo. Muitos outras passaram antes de nós, mas nós vivemos este boom de ninguém saber, ninguém conhecer, para o que se vive hoje. Posso dizer que sim, que também faço parte desse processo.