Portugal parte esta terça-feira rumo ao Usbequistão para defender o título mundial de futsal; ala de 35 anos não esconde o «orgulho» por disputar mais uma grande competição
Em vésperas de viajar rumo ao Usbequistão, onde defenderá o estatuto de campeão mundial – é também o campeão europeu e intercontinental em título – a seleção nacional de futsal cumpriu esta segunda-feira, em Porto Salvo, mais uma sessão de treino e, desta feita, o porta-voz foi Pany Varela.
Questionado sobre se considera a equipa nacional um alvo a abater, o ala mostrou-se convicto sobre duras batalhas para reter o título mundial. «Não diria um alvo a abater, mas visto que nós somos os detentores do título é óbvio que as seleções tudo vão fazer para alguns para recuperar um troféu que já nos conquistaram, outros para chegar pela primeira vez a esse tal título, mas temos de estar focados em nós», argumentou.
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«O que os adversários, as outras seleções vão fazer, não podemos controlar. Só podemos controlar o que nós temos para fazer e se o fizermos da forma como o temos feito ultimamente, eles vão ter de trabalhar muito para nos levar de vencido», garantiu o jogador de 35 anos, que considerou muito úteis os encontros de preparação realizados ao longo do estágio que antecedeu a participação no Mundial.
Com quatro vitórias, uma derrota e dois empates nos sete jogos de preparação realizados, Pany relativiza o resultado e enaltece o «crescimento» da equipa. «Temos de corrigir, analisar entre nós, mas faz parte do crescimento. Sabemos que nem sempre vamos ter o resultado que queremos, mas o que tem de ficar sempre em campo é o que nos caracteriza, que é a vontade de vencer, a garra, a determinação e o bom futsal que gostamos de praticar», vincou o ala.
A caminho do segundo Mundial da sua carreira, Pany Varela promete nada menos que o seu máximo para continuar a conquistar troféus por Portugal. «É um orgulho que não cabe em mim, porque todos os atletas ambicionam estar neste patamar. Independentemente de ser a primeira, a segunda ou a décima vez, cada Mundial tem a sua história, tem um sabor especial e a mim, individualmente, cabe-me dar o que tenho de melhor», disse.