2 maio 2024, 18:38
Pizzi lembra parceria com Jonas no Benfica: «Parecia que estávamos no parque»
Médio, atualmente no SC Braga, referiu que Jonas foi um dos «melhores jogadores» com quem jogou
Médio, atualmente no SC Braga, deixou elogios a Jorge Jesus, Rui Vitória e Bruno Lage. Internacional português destacou Fejsa e Samaris
Pizzi recordou qual foi o treinador que apostou em si para jogar a oito.
«Foi com Jorge Jesus no Benfica. Cheguei, viu os meus primeiros treinos e disse-me que tinha um bom toque de bola, bom passe, conseguia ver linhas de passe. Disse que iria apostar em mim para aquela posição, que naquela momento era o melhor para mim e para a equipa e agradeço-lhe muito, porque me fez crescer», referiu, em declarações ao Futebol Arte, da Sport TV, abordando um dos primeiros treinos de águia ao peito.
«Lembro-me dos primeiros treinos no Benfica, nervoso por chegar ao Benfica, com vontade de mostrar o meu valor. Lembro-me de estarmos a fazer um treino, um exercício de passes, e o mister dizer: ‘Este miúdo tem qualidade de passe’. E foi aí que as coisas começaram», disse.
O internacional português, atualmente no SC Braga, beneficiou da saída de Enzo Pérez, a meio da temporada 2014/2015, para assumir a titularidade na Luz.
2 maio 2024, 18:38
Médio, atualmente no SC Braga, referiu que Jonas foi um dos «melhores jogadores» com quem jogou
«O Enzo saiu em janeiro, eu tive uma lesão no início da época, no cotovelo, que atrasou a minha adaptação, mas fui evoluindo naquela posição nos treinos e nos jogos da Taça, da Taça da Liga. O mister Jesus metia-me logo a número oito e dava-me muita indicações como tinha de defender. Não era um jogador com muitas características defensivas e ele fez com que evoluísse um bocado nesse aspeto. Com a saída do Enzo, acabou por ser um processo natural. Eu já estava a ser treinado para a sua saída», apontou, deixando elogios a Jorge Jesus, Rui Vitória e Bruno Lage, com quem trabalhou no Benfica.
«De todos os treinadores que tive na minha carreira, levo sempre alguma coisa boa deles, seja taticamente, como pessoa, defensivamente… Tive treinadores muito bons. O que me marcou mais pela diferença em termos de posição foi o mister Jorge Jesus. Taticamente é perfeito, o melhor que tive e um dos melhores do mundo. Em termos de prazer de jogar e treinar, mesmo de convivência, Rui Vitória e Bruno Lage foram dois treinadores com quem adorei trabalhar. Tive o mister Rui Vitória no Paços de Ferreira e depois no Benfica. Já nos conhecíamos. O Bruno Lage foi uma época em que o nossos futebol mudou também pela postura do mister. Acabámos por fazer um final de época incrível, com João Félix, Rafa, Seferovic. Jogava eu na direita, a vir para dentro, o Félix como segundo avançado, Rafa na esquerda a vir para dentro e houve uma dinâmica bonita. Trocávamos de posições», atirou.
Pizzi destacou ainda Fejsa e Samaris: «Num meio-campo a dois é sempre mais difícil. Tem de ser um médio com outras características. No Benfica tínhamos 90 por cento dos jogos sempre a bola. Estávamos sempre instalados no meio-campo adversário e era mais fácil para mim. Acabava por ser mais difícil quando íamos jogar na Europa, com equipas mais fortes, jogadores com mais qualidade, outro ritmo. No Benfica tive a felicidade de ter um seis inacreditável, que era o Fejsa, varria aquilo. Era o guarda-costas perfeito. Varria e entregava logo. Tinha qualidade, mas sabia que o papel dele era roubar e entregar para a frente. Tive o Samaris, com características diferentes do Fejsa, mas forte, pressionava e ajudava-me bastante.»