Pinto da Costa e a Assembleia Geral de 2023: «Houve provocação de André Villas-Boas»
Mais um excerto do livro «Azul até ao Fim», que vai lançar no domingo
Em mais um excerto do livro 'Azul até ao Fim', que vai lançar no próximo domingo na Alfândega, Pinto da Costa abordou a polémica Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023, na qual houve agressões por elementos afetos à claque SuperDragões, classificando o capítulo como «Assembleia vergonhosa».
«Infelizmente, as minhas previsões confirmaram-se. Acorreram cerca de dois mil associados. O local escolhido, como em todas as assembleias gerais, o anfiteatro no Piso-3, foi pequeno, e tivemos de mudar para o Pavilhão Arena. Ainda antes do seu começo, previ o que podia acontecer. O André Villas-Boas chegou, saiu da fila, falou para as televisões e foi embora, para Lisboa, onde ia, pela manhã, participar num evento. Vinha acompanhado por um agente da PSP e pelo conhecido sportinguista «Dr. Agulhas». Isto foi tudo considerado uma provocação, até porque o agente da PSP empurrou violentamente um associado que invetivou André Villas-Boas. Estava lançado o rastilho», escreve, acrescentando:
«Iniciada a A.G., o presidente Lourenço Pinto deu-me a palavra. Disse da minha independência da comissão de estatutos, da isenção da mesma e da minha reprovação de três artigos. Fui ouvido sem qualquer contestação, em completo silêncio e respeito. Depois falaram o Dr. Miguel Brás e o Dr. Hugo Nunes. Enquanto iam explicando como se chegou a esta versão final dos estatutos, se não houve silêncio total, foi possível terminarem as suas intervenções. Quando o Henrique, conhecido por «Tagarela», falou, iniciou-se o caos. Ia falando, sendo interrompido...»