Paulo Sérgio «gostou muito» da 1.ª parte da sua equipa
Paulo Sérgio, técnico do Portimonense. Foto: IMAGO

Paulo Sérgio «gostou muito» da 1.ª parte da sua equipa

NACIONAL11.11.202318:40

Algarvios venceram (2-1) o Chaves no Portimão Estádio, com dois golos obtidos nos 45 minutos iniciais, período que o treinador Paulo Sérgio enalteceu no final do jogo

«Na 1.ª parte tivemos a bola, controlámos e dominámos o jogo, fizemos dois golos, temos mais duas ocasiões claras – uma na cabeça do Relvas e outra pelo Carlinhos – e podíamos ter um resultado até mais dilatado ao intervalo. Uma equipa a querer jogar, a procurar o jogo, gostei muito. No primeiro tempo, nos momentos em que o Chaves se acercou com perigo da nossa área, foi quando a nossa pressão no médio que baixava para pegar o jogo não existiu. A linha de três, com o Rúben (Ribeiro) a baixar para pegar no jogo, aniquilava a pressão do Ronie (Carrillo) e do Carlinhos, era necessário que um médio continuasse a ir com o Carlinhos fazer essa pressão. Isso foi falado ao intervalo, mas com o passar do tempo, essa pressão foi sendo cada vez mais reduzida, assim como essa coragem para os pressionar mais alto», começou por explicar Paulo Sérgio as incidências do jogo e do trabalho que teve para ir travando as intenções do Chaves.

«Esta modalidade só tem uma bola, e quem não a tem, de correr atrás dela. Nesse aspeto, estivemos muito bem, o Chaves teve a bola no 2.º tempo, começou a dada altura a carregar com alguma bola longa, para explorar a compleição física do jogo, sem criar ocasiões de golo. Mas com frisson na nossa área, nós a não jogar, muito preocupados em gerir a vantagem. Deixei que isso acontecesse, porque a frescura do Dener, que teve uma semana sem competir, e do Maurício, que veio de paragem prolongada, já não era a melhor para continuar a fazer o que vínhamos fazendo. Como no banco estava limitado, com o Paulo Estrela, que vem também de uma paragem de mês e meio, e o menino Ricardo (Sousa) que ainda não se estreou, preferi jogar com a experiência deles, apesar de já desgastados, porque estavam a tapar bem os espaços. E à espera, quando tiro o Ronie (Carrillo), de explorar velocidade e matar o jogo. Tivemos duas ou três bolas em que podíamos ter feito o resultado final e, quando assim não é, o Chaves foi procurando e nós fomos resolvendo. Foi uma vitória que me parece justa, apesar de reconhecer que a 2.ª parte não teve o brilhantismo com bola que teve a primeira. Mas fomos muito organizados, limpámos tudo o que havia para limpar dentro da área e acho que a vitória nos assenta muito bem», acrescentou ainda o treinador da equipa algarvia.

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