Paulo Sérgio: «A minha demissão está apresentada no dia em que assinei contrato»
Paulo Sérgio, treinador do Portimonense (Imagem: LUIS FORRA/LUSA)

Paulo Sérgio: «A minha demissão está apresentada no dia em que assinei contrato»

NACIONAL18.03.202414:10

Treinador voltou a reiterar que sair seria um ato de cobardia e que a Administração da SAD sabe que se o demitir só pagará até ao dia em que trabalhar; não vira as costas ao grupo e vai com eles «até à morte»

À margem do Fórum da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, a decorrer em Viseu, onde participou num painel com Carlos Carvalhal e Alexandre Pinto sobre “Modelos de Treino, operacionalização dos quatro momentos de jogo”, Paulo Sérgio voltou a abordar a sua situação no Portimonense, reiterando o que havia dito no final do jogo com o Estoril: «Demitir-me é uma cobardia». O treinador indicou ainda que o seu futuro está nas mãos da Administração da SAD, presidida por Rodiney Sampaio, que «fará sempre aquilo que bem entender» e que não está no Portimonense «para roubar ninguém».

 «As condições que tenho hoje são as mesmas que tinha há cinco anos. Aquilo que eu torno sempre muito claro para toda a gente é que demitir-me é uma cobardia, porque estou junto com os meus e vou com eles até à morte. A minha demissão está apresentada no dia em que assinei contrato. A Administração fará sempre aquilo que bem entender. A mim paga-me até ao dia em que eu trabalhar, mas isto já é assim há cinco anos, portanto, não tenho de andar a pôr demissões hoje ou a fugir. Isso, eu acho que era uma cobardia», afirmou Paulo Sérgio.

«É a minha forma de ver as coisas. Vou com os meus até ao fim, com as condições que tenho. A mim pagam-me até ao dia em que eu trabalhar, não estou lá para roubar ninguém. A administração tem perfeita noção do que estamos envolvidos», disse ainda, reconhecendo que o clube está numa «situação difícil, como estão vários outros» e que não irá «virar as costas agora».