Paulo Fonseca e o bom momento do Lille: «Não gosto muito de euforia»
Paulo Fonseca (Imago)

Paulo Fonseca e o bom momento do Lille: «Não gosto muito de euforia»

INTERNACIONAL06.02.202414:33

Equipa do técnico português não sofreu qualquer golo nos últimos cinco jogos e ganhou quatro deles

O Lille vai ao terreno do Lyon, em duelo para os oitavos de final da Taça de França, e Paulo Fonseca pede cautela para a sua equipa, avisando que o seu adversário está muito melhor do que no início da época.

Os comandados de Pierre Sage ocupam a 15. posição da Ligue 1, mas vêm de uma vitória fora com o Marselha e foram a equipa que mais investiu neste mercado de inverno, cerca de 50 milhões de euros: «Continuamos com o mesmo discurso. Temos de pensar sempre no próximo jogo. O Lyon agora é uma equipa diferente, fez um investimento significativo para mudar, é muito mais forte. Mas temos a nossa ambição, queremos jogar para passar à próxima fase da taça e só depois desse jogo é que vou começar a pensar no PSG», explicou o português, que tem dois jogos (fora) muito complicados em apenas quatro dias.

O antigo treinador do FC Porto ainda comentou o bom momento da sua equipa, que não sofreu qualquer golo nos últimos cinco jogos e ganhou quatro deles: «O nosso início de ano é muito positivo, mas não gosto muito de euforia, tenho que ser realista. Estamos confiantes, sim. Estamos a jogar bem, sim. Queremos ganhar, sim. Mas temos de ser realistas e entender que será sempre difícil. Há muitas outras equipas que querem a mesma coisa que nós. Não devemos pressionar a nossa equipa, se comparares com os outros, eles fizeram grandes investimentos. Conheço a minha equipa, os meus jogadores, temos de continuar a trabalhar para melhorar. No momento, não estamos a pensar no final da temporada.»

Por fim, Paulo Fonseca ainda falou sobre a expulsão (na primeira parte) do jovem de 16 anos Ayyoub Bouaddi, que se tinha estreado a titular no campeonato no empate com o Montpellier: «Conversámos juntos. É uma situação fácil de entender, era óbvio que ele tinha de estar mais atento depois do primeiro cartão amarelo. Conversámos e foi fácil fazer com que ele entendesse o que precisa de fazer.»