Paulo Ferreira: «Mourinho é o treinador mais importante da minha carreira»
José Mourinho (Imago)

Paulo Ferreira: «Mourinho é o treinador mais importante da minha carreira»

INTERNACIONAL08.01.202418:08

Antigo defesa trabalhou com o treinador da Roma, durante cinco anos, entre FC Porto e Chelsea

Em entrevista à Ligue 1, Paulo Ferreira, atual treinador-adjunto de Paulo Fonseca no Lille, elogiou José Mourinho, com quem trabalhou durante cinco anos, entre FC Porto e o Chelsea, lembrando que foi o treinador português quem o ajudou a transferir-se para o clube londrino, após a conquista da Liga dos Campeões pelos dragões.

«Obviamente que ele é o treinador mais importante da minha carreira. É aquele por quem joguei mais, entre FC Porto e Chelsea. Ele foi quem me permitiu assinar contrato por um clube inglês. Eu não sei se vos posso dizer muito sobre o José, os seus resultados falam por si próprio, e dizem o grande treinador que é. Ele destaca-se em todas as áreas de treino: individualmente, coletivamente, no treino, em jogos, no aspeto psicológico, claro… ele sabe como alcançar um jogador, como retirar o melhor dele e também sabe como lidar com os jornalistas.»

O antigo internacional português ainda relembrou os muitos troféus que venceu com o (agora) treinador da Roma, tanto em Portugal, como em Inglaterra, e revela que está ansioso pelo reencontro: «Ele foi muito importante para mim, eu tive muita sorte por trabalhar com ele durante tantos anos e de ganhar tantos troféus prestigiosos com ele. Quando nos virmos outra vez, de certeza que haverá essa ligação especial entre nós…»

Por fim, o ex-defesa ainda recordou os tempos que foi treinado por Carlo Ancelotti, no Chelsea, dando um exemplo da sua excelente personalidade e do seu lado humano, que o ajuda a treinar e a lidar com os seus jogadores: «Carlo foi um excelente jogador, ele fazia parte da grande equipa do Milan nos anos 80 e 90, portanto ele sabe o que os jogadores pensam, o que querem… ele dá amor aos seus jogadores. Foi muito bom trabalhar com ele, tanto pelas suas qualidades no relvado como pelo lado humano, essa relação pessoal. Eu lembro-me uma vez, quando ele substituiu o Ribéry no Bayern: Ribéry estava muito chateado, mas quando passou por ele, o Ancelotti abraçou-o e beijou-o. O Carlo viveu muitos desses momentos como jogador e sabe que as pequenas coisas fazem a diferença a um nível humano.»