Paulinho no Toluca: «Não vim aqui passear, vim para trabalhar»
Paulinho falou aos jornalistas no México (X/Toluca FC)

Paulinho no Toluca: «Não vim aqui passear, vim para trabalhar»

INTERNACIONAL02.07.202410:49

Avançado, que deixou o Sporting para rumar ao Toluca, diz-se entusiasmado para encarar nova experiência e acabar carreira no México; diz estar pronto para se estrear no próximo sábado

Há muita expectativa dos adeptos do Toluca para verem Paulinho em ação. O avançado, de 31 anos, que deixou o Sporting para rumar ao México, onde vai ser treinado pelo português Renato Paiva, falou aos jornalistas e não escondeu o entusiasmo nesta nova experiência.

«Estava à procura da oportunidade de jogar fora de Portugal e da Europa, já havia a possibilidade de ir para uma equipa do Médio Oriente, o que me pareceu uma boa possibilidade e facilitou a decisão foi que encontro um treinador que fala português e a paixão com que o futebol é vivido no México. Também falei com o treinador e o México é uma boa possibilidade de terminar a minha carreira, ele apresentou-me o clube, a história do clube e foi isso que me convenceu», realçou.

Também falei com o treinador e o México é uma boa possibilidade de terminar a minha carreira

Paulinho admitiu que não sabe muito sobre o futebol mexicano, mas tem boas referências dos jogadores do México que passaram por Portugal: «Muitos mexicanos estiveram em Portugal, com muita qualidade, a razão pela qual quis vir é que vi como uma oportunidade de crescer, de sair da minha zona de conforto. Sei que é um dos clubes com mais títulos, é um lugar incrível, há uma atmosfera incrível no estádio, mas também tive pouco tempo para sair ou até para falar com a minha família, mas não vim aqui passear, vim para trabalhar, jogar, ajudar a equipa a ganhar e é isso que vou fazer.»

O avançado reconheceu, ainda, que a altitude da capital mexicana o atrapalhou um pouco, mas disse que tem certeza de que conseguirá uma rápida adaptação, sabendo que o que se esperam dele são golos, sublinhou estar pronto para jogar no sábado, caso o treinador assim o entenda.

«Essa esperança e pressão existe, é uma constante no futebol. Tenho menos tempo de treino do que os meus companheiros, mas nas férias não parei, por isso, estou disponível para o que o treinador quiser.»