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21 março 2024, 17:39
«Se quisesse, Neymar tinha lutado com Messi e Ronaldo pela Bola de Ouro»
Pastore afirma que o brasileiro teve tudo para levantar o troféu e falou ainda de Mbappé, um dos maiores candidatos nos próximos anos a vencê-lo
Javier Pastore com Ángel Di María num amigável da Argentina com Portugal (Imago)
«Para Di María, todas as derrotas eram culpa dele»
Antigo internacional argentino falou sobre o seu ex-colega de equipa na seleção e no PSG, revelando que o jogador do Benfica viveu tempos complicados
Em entrevista ao jornal argentino, La Nación, Javier Pastore falou sobre Ángel Di María, um dos seus melhores amigos e com quem partilhou o balneário durante muito tempo na seleção argentina, e também durante três anos no PSG.
O médio explicou que o (agora) jogador do Benfica viveu tempos muito complicados na seleção, após tantas finais perdidas, revelando que ele se culpava a si próprio por isso, mesmo com o foco a ser colocado em Messi:
«Com o Angelito vivemos tantas coisas. Nós praticamente almoçámos ou jantámos todos os dias todos juntos, como uma família. Ele teve um momento muito mau, muito mau. Com todos aqueles anos de seleção, mas acho que o Ángel também levou tudo muito para o lado pessoal. Para ele, todas as derrotas eram culpa dele. Falei muito sobre isso com ele, disse-lhe não deveria ser tão crítico consigo mesmo, porque éramos 23 ou 25 e todos perdemos, não só o Messi e ele, porque eram os melhores», disse.
No entanto, o extremo conseguiu vencer o Mundial 2022, algo que deixou o ex-Roma bastante satisfeito e feliz, apesar de já não estar no lote de convocados, por ver os seus amigos de longa data a finalmente alcançarem aquilo tanto esperavam: «Mas Ángel sempre viveu assim, mesmo em Paris ele se sentia responsável pelas derrotas. Na Argentina, coisas horríveis, cruéis foram ditas… Eu já estava de fora, porque desde 2017 não ia à seleção, lia coisas muito duras contra ele, contra o Leo e a minha alma doía. É por isso que a alegria que senti no Catar foi por eles, por eles que comeram tanta m**** por tantos anos. Se eu tivesse vencido o Mundial, acho que não teria sentido tanta felicidade quanto senti pela consagração deles.»
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