14 julho 2024, 07:30
FC Porto: o ouro que a casa precisa
André Villas-Boas prometeu apostar na formação e Vítor Bruno já trabalha para isso. Mas há que encontrar o equilíbrio entre as jovens promessas e um plantel competitivo...
Apenas o lateral-direito é opção regular para Vítor Bruno. Gonçalo Borges começou a época a titular, mas foi perdendo espaço, bem como Vasco Sousa. Rodrigo Mora soma apenas 42 minutos na Liga, mas já marcou
No dia 7 de junho, aquando da sua apresentação como treinador do FC Porto, Vítor Bruno apelidou de «ouro da casa» os jovens talentos que emergem do Olival para a equipa principal azul e branca.
14 julho 2024, 07:30
André Villas-Boas prometeu apostar na formação e Vítor Bruno já trabalha para isso. Mas há que encontrar o equilíbrio entre as jovens promessas e um plantel competitivo...
Se, numa primeira instância, a aposta na juventude foi uma realidade na era Vítor Bruno, com muitos minutos concedidos a vários produtos da formação nos primeiros jogos oficiais da temporada, parece agora haver um abrandamento na utilização de jovens promessas, pelo menos nesta fase da época, com uma exceção em evidência.
Martim Fernandes é por agora dono e senhor da lateral-direita dos dragões. Depois de ter arrancado a temporada como titular absoluto, o destro de 18 anos natural de Valongo teve um período de menor fulgor, entre o final de setembro e o início de outubro, no qual foi perdendo terreno para João Mário, mas entretanto já recuperou o estatuto de peça-chave na manobra da equipa. Com exibições de encher o olho diante de Aves SAD e Estoril. Sobretudo, duas partidas em que assinou quatro assistências, Martim tem sido a única aposta contínua de Vítor Bruno, no que ao «ouro da casa» diz respeito.
Outro jogador formado no Olival que começou a época a todo o gás é Vasco Sousa, ele que foi um dos melhores em campo na Supertaça frente ao Sporting (4-3), partida em que jogou 45 minutos. O médio de 21 anos registou três titularidades nas quatro primeiras jornadas do campeonato, mas a partir da jornada 5 praticamente ‘desapareceu’ do mapa: tem apenas 56 minutos jogados desde então, apenas para a Liga, e ainda não foi opção nas restantes provas (Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga).
Também com um início auspicioso (duas assistências nos dois primeiros encontros), Gonçalo Borges deixou de ser aposta regular e soma míseros 24 minutos, sempre a partir do banco, nos últimos cinco duelos, na sequência de jogos após a partida com o Sintrense (3-0), na qual foi titular e registou uma assistência.
Já Rodrigo Mora, o mais novo dos quatro, com somente 17 anos, estreou-se pela equipa principal em Bodo, na 1.ª jornada da Liga Europa, mas ainda espreita a primeira titularidade e procura somar minutos com maior regularidade. Mesmo após o golo apontado ao Aves SAD, que o catapultou para o quarto lugar na lista de jogadores mais jovens a marcar pelos azuis e brancos, o criativo não tem tido muito espaço: não saiu do banco em Roma, frente à Lazio, depois de ter entrado na reta final dos embates com Moreirense e Estoril, e nem sequer figurou nos convocados para o clássico da Luz (1-4), na última jornada.
Os jovens vão aproveitar a pausa para compromissos das seleções para continuar a trabalhar no Olival, de olho no duelo em Moreira de Cónegos, para a prova rainha, até porque Rui Jorge decidiu não convocar jogadores de FC Porto e Benfica para a Seleção sub-21 devido ao Mundial de Clubes, que vai coincidir com o Euro da categoria, no verão de 2025.
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