Países Baixos-França, 0-0 Os destaques: Reijnders foi um gigante e Kanté uma formiguinha
Médio neerlandês esteve em todo o lado e ao gaulês faltou-lhe o céu
O melhor em campo: Reijnders (8)
O médio com raízes indonésias foi um gigante no meio-campo neerlandês, estando em todo o lado. Defendeu, atacou e frente a uma das melhores seleções do Mundo reclamou notoriedade pela capacidade de queimar linhas no transporte de bola, não tendo a culpa dos homens do ataque estarem um pouco presos de movimentos. Soberbo!
PAÍSES BAIXOS
É verdade que o remate de Griezmann aos 65 minutos saiu enrolado, mas não é menos verdade que Verbruggen executou uma defesa fantástica com a perna esquerda que impediu a festa francesa quando o grito de golo estava prestes a sair da garganta. De resto, mostrou-se sempre muito seguro.
Mais atrás, sublinhe-se a capacidade de leitura de jogo de Van Dijk, que nunca deixou Marcus Thuram fugir em direção ao perigo, com os laterais Dumfries e Nathan Aké a mostrarem-se seguros, embora com o pecado do jogador do Inter a ter o pecado posicional no lance do golo anulado a Xavi Simons, que fez um jogo de mais a menos.
Schouten cumpriu bem a missão de ladrão de bolas no meio-campo mas com o pecado de ter restringido em demasia o seu raio de ação, aventurando-se muito pouco para tentar causar superioridade numérica num ataque que esteve desinspirado, com exibições muito irregulares.
As notas dos jogadores: Verbruggen (7); Dumfries (6), De Vrij (6), Van Dijk (7) e Nathan Aké (6); Schouten (6) e Reijnders (8); Frimpong (4), Xavi Simons (6) e Gakpo (5); Depay (5); Wijnaldum (5), Veerman (5), Geertruida (5) e Weghorst (5)
FRANÇA
É sempre complicado avaliar uma exibição como a protagonizada por Griezmann, pois teve movimentações muito interessantes no desbloqueio da defesa contrária mas na cara do golo falhou e por duas vezes (14’ e 65'). Por isso, a nota não pode fugir da mediania.
Quem merece ser louvado é a formiguinha N´Golo Kanté, que esteve em todo o lado e mais algum, faltando-lhe ficar no céu caso fosse um pouco mais afoito no último terço.
No setor defensivo, a classe de Saliba marcou muitos pontos, enquanto na intermediária Rabiot interpretou bem o seu caderno de encargos, desviando-se muitas vezes para zonas mais centrais para abrir espaço que Theo Hernández raramente aproveitou.
Nas alas, Dembélé subiu imenso de produção após o intervalo e, inesperadamente, saiu quando estava por cima no jogo.
Recuando tudo até à baliza, Maignan demonstrou sempre ser um escudo seguro.
As notas dos jogadores: Maignan (6); Koundé (6), Upamecano (6), Saliba (7) e Theo Hernández (5); Kanté (7) e Tchouaméni (5); Dembélé (6), Griezmann (5) e Rabiot (6); Marcus Thuram (5); Giroud (6) e Coman (5)