Sporting-FC Porto, 3-4 Os destaques do Sporting: Pedro Gonçalves lançou os foguetes e Kovacevic apanhou as canas...

Extremo do Sporting foi um dínamo na frente de ataque, fazendo uma parceria enorme com Gyokeres; leões entraram com um apetite voraz na Supertaça, pegaram a presa pela boca, mas o guarda-redes dos campeões nacionais deixou-a fugir entre mãos

4 KOVACEVIC — Uma hesitação logo a abrir deixou o coração dos sportinguistas em alvoroço. Namaso tentou depois um chapéu, mas a bola saísse sobre a barra. Teve uma defesa no solo após remate frouxo de Galeno, mas numa segunda tentativa do brasileiro, após erro clamoroso de Debast, não evitou o golo do FC Porto. Nega o 4-3 a Fran Navarro, mas depois fica mal na fotografia no golo que decide a partida, pois apesar de a bola ter tocado em Mateus Fernandes entra no meio da baliza, quando já se encontra em queda.

5 EDUARDO QUARESMA — Teve pela frente o homem que mais problemas causou à defesa do Sporting: Galeno. Começou por ganhar alguns duelos ao luso-brasileiro, mas não evitou que o jogador do FC Porto marcasse por duas vezes. Acusou também a pressão do terceiro golo dos dragões.

4 DEBAST — Erros comprometedores, numa primeira parte de bastante desacerto do internacional belga. Dois passes errados perigosos e o segundo podia mesmo ter colocado o FC Porto na frente do marcador, não fosse o chapéu de Namaso sair um tanto ou nada sobre a barra. Demasiado nervoso nas suas ações, motivou várias vezes algumas correcções por parte de Rúben Amorim. Uma noite sofrível.

6 GONÇALO INÁCIO — Depois de um bom trabalho de Hjulmand e Pedro Gonçalves num canto, saltou sem grande oposição na área dos dragões e bateu sem apelo nem agravo Diogo Costa pela primeira vez. Tentou a todo o transe comandar a defesa que perdeu o comandante Coates, mas nem sempre foi bem compreendido.

6 GEOVANY QUENDA — Estreia de sonho de mais um menino 'made in Alcochete'. Aproveitando o desnorte completo da defesa portista, deu a melhor sequência a um cruzamento de Gyokeres. O jovem teve o ensejo de bisar na partida no prolongamento, mas cabeceou por cima.

6 HJULMAND — Pela primeira vez na pele oficial de capitão, o dinamarquês secou várias ações do meio-campo do FC Porto, anulando Nico González e também Alan Varela. Sempre proativo, o médio acrescentou sempre qualidade ao jogo do Sporting. Quebrou na segunda parte.

6 MORITA — De uma fiabilidade enorme o japonês na manobra de equilíbrio do setor intermédio dos leões. Correu quilómetros, procurando sempre estancar as transições ofensivas do FC Porto. Roubou a bola no contra-ataque que deu o segundo golo do Sporting.

6 GENY CATAMO — Tirando partido do facto de Gonçalo Borges não compensar as subidas de João Mário pelo flanco direito, conseguiu várias vezes aparecer em zonas de finalização. Foi sempre um quebra-cabeça para Martim Fernandes e João Mário.

5 TRINCÃO — Prometeu imenso na primeira parte, mas como o decorrer do jogo escondeu-se bastante, sempre pouco participativo no processo ofensivo. Talvez por isso tenha sido dos primeiros a sair.

7 GYOKERES — Apesar de limitado fisicamente, o possante avançado dos leões foi um quebra-cabeças, mormente para Zé Pedro. A forma como deixa para trás o central azul e branco é impressionante. Mais tarde, serviu o Geovany Quenda para o 3-0.

5 DANIEL BRAGANÇA — Entrou para dar mais serenidade ao meio-campo, numa altura em que o adversário exercia uma enorme pressão sobre o meio-campo do Sporting. Atirou uma bola junto ao poste que poderia ter dado o 4-4.

4 MARCUS EDWARDS — Teve uma arrancada enorme, mas definiu mal quando Gyokeres se posicionava melhor para tentar fuzilar Diogo Costa. Foi precipitado nas suas ações e com isso o Sporting perdeu imenso poder de fogo na linha atacante.

5 DIOMANDE — Com os erros sucessivos de Debast, Rúben Amorim apostou na experiência do costa-marfinense, até porque poderia ser determinante nas bolas paradas defensivas e ofensivas.

4 MATEUS FERNANDES — Entrou e praticamente a seguir teve o azar de desviar o remate de Iván Jaime que só parou no fundo da baliza leonina.

5 FRESNEDA — O espanhol tentou dar maior vivacidade ao flanco direito, mas Galeno, em missão defensiva, não lhe permitiu grande margem de manobra. Mas mostrou recursos para poder ser uma opção válida para uma temporada que se perspetiva bastante desgastante.

4 RODRIGO RIBEIRO — Entrou para abrir a frente de ataque e ferir o dragão. Mas a equipa de Vítor Bruno revelou grande consistência defensiva na reta final e não permitiu que o Sporting, no assalto final, chegasse ao 4-4.