Avançado espanhol foi uma constante ameaça para o Benfica
A figura: Mujica (nota 6)
Fez quase tudo bem: de costas, no apoio a Cristo e atuando na medida certa dos passes de David Simão para zonas intermédias, mas também na resposta às solicitações em zonas de finalização, onde a felicidade está mais próxima. Só aí o avançado espanhol falhou, ora porque a bola saiu perto dos postes ou porque Trubin não o deixou sorrir. Mas foi quem esteve mais perto de o fazer.
O Arouca jogou com uma defesa a jogar uns bons metros à frente e isso exigiu muita coordenação dos centrais Galovic e Montero, impotentes, porém, perante a velocidade de Rafa, a visão de jogo de Di María e a agressividade de Musa, especialmente o central espanhol, que ficou nas covas no golo do croata . Na baliza, Arruabarrena (guarda-redes que esteve no radar das águias) tentou adiar o golo o mais que pôde e no 0-1 até parou, com defesa à guardião de andebol, a primeira tentativa de Rafa. David Simão, com o apoio de Sylla, tentou tornar o jogo da equipa o mais claro possível, tentando desmontar a pressão do Benfica com passes a queimar linhas na procura dos homens da frente, os quais muito correram, mas quase sempre tomaram as piores decisões. Jason raramente conseguiu passar por Morato, ao contrário de Cristo González, avançado muito móvel que dá muito trabalho às defesas com as constantes trocas posicionais, as quais permitiram, também as subidas com critério do lateral-direito Milovanov.
Nova grande exibição do avançado português, que já se tornou o melhor marcador da equipa, com 10 golos; Di María voltou a mostrar que não há como ele a controlar o tempo e o espaço; se Arthur Cabral foi avançado 'inteiro', Musa foi ponta de lança