Oficial: Sporting recruta nos Estados Unidos para a equipa feminina
Miri O'Donnel jogava no campeonato norte-americano. Foto: Sporting CP

Oficial: Sporting recruta nos Estados Unidos para a equipa feminina

FUTEBOL FEMININO14.08.202420:22

Miri O'Donnell tem 18 anos e assina até 2027

O Sporting anunciou a contratação de Miri O'Donnel, extremo de 18 anos que chega proveniente do MVLA Soccer Club, formação da Califórnia. A atacante, que tem nacionalidade japonesa e norte-americana, assinou contrato até 2027.

Miri O'Donnel assinou até 2027. Foto: Sporting

Em declarações aos meios do clube leonino, a extremo mostrou-se feliz e ansiosa para começar a aventura de leão ao peito. «Estou muito entusiasmada por estar aqui. Entrar no balneário e ver jogadoras que costumava ver na televisão deixou-me fascinada. É tudo fantástico, os treinadores são incríveis e as jogadoras foram muito acolhedoras e amáveis. Sinto-me abençoada», começou por dizer.

«Para mim o mais importante é a evolução, principalmente agora que estou a iniciar a vida adulta. Ao falar com os treinadores, o que mais se destacou foi o facto de valorizarem o desenvolvimento das jogadoras, assim como da equipa. Acho que esse foi mesmo o principal motivo que me fez juntar-me ao Sporting», acrescentou.

Extremo de 18 anos confessa-se ansiosa por começar a jogar. Foto: Sporting CP

A jovem, natural do Japão, abordou as suas origens pessoais e futebolísticas: «O meu pai estava no exército, por isso mudámo-nos muitas vezes. Joguei em muitos estados no Japão e nos Estados Unidos e foi óptimo, adorei. Comecei a jogar quando tinha quatro anos. Os meus irmãos mais velhos jogavam e eu sempre fui muito competitiva, por isso também comecei a jogar. Apaixonei-me imediatamente e nunca mais parei.»

Objetivos de leão ao peito

O'Donnel define-se como uma jogadora tecnicista, e explica porquê: «No Japão, valorizam muito o aspecto técnico e acho que apanhei isso bastante cedo. Considero-me uma jogadora muito técnica e adoro bater as adversárias no um contra um. Marcar golos, obviamente, é uma das melhores partes do jogo, e também gosto de me envolver no ataque e criar oportunidades de golo, além de ser uma jogadora desafiante. Gosto de me ver como uma jogadora perigosa.»

Foto: Sporting CP

A extremo ainda não treinou com a equipa, mas já olha para títulos: «Colectivamente, quero vencer o máximo de troféus possível. Além disso, quero ser uma jogadora em que todos podem confiar, as minhas colegas, os treinadores e quem vem assistir aos jogos.»

No Sporting vai jogar com o dorsal 78 e o número não foi escolhido por mero acaso: «Numa das minhas equipas favoritas no Japão, o Lions FC, na qual joguei, os números eram atribuídos com base na ordem alfabética do nosso apelido. Eu queria ser o número 77, mas estava a uma letra de distância e fiquei com o 78. Fiquei um pouco chateada, mas comecei a jogar e assentou-me muito bem. Joguei bem com esse número e desde aí tenho jogado com ele, tem sido fantástico.»

Por fim, a atleta deixou uma garantia aos adeptos: «Prometo dar 110% de mim, dentro e fora do campo, e ser uma jogadora que todos possam desfrutar ver jogar. Quero também ser uma jogadora que traz força e eleva a equipa, além de continuar a crescer.»