CROMO DO EURO O solitário apaixonado pelo Liverpool lidera os diabos vermelhos
Kevin de Bruyne teve apenas um amor na infância devido ao seu ídolo. Atualmente, joga no rival Man. City e é o capitão da Bélgica
O primeiro amor é algo que nunca se esquece. No caso de Kevin de Bruyne, o clube pelo qual se apaixonou não foi nenhum dos gigantes como Real Madrid, Barcelona ou Man. United. Durante a infância, o médio sempre teve um carinho especial pelo Liverpool, até porque era lá que jogava o seu grande ídolo.
«Naquela época, jogávamos sete contra sete e eu era um atacante, parecia o Michael Owen. Eu era muito pequeno, era mais rápido do que sou agora e tínhamos um estilo de jogo semelhante», recorda o craque em uma entrevista, lembrando que tinha colcha, fato de treino, álbum de fotos e camisola do seu herói.
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Tímido, quieto e sem muitos amigos, Kevin de Bruyne encontrava no futebol uma forma de se expressar. Focado em se tornar jogador profissional de futebol, saiu da academia Juvenil de Ghent e mudou-se para o Genk. Começou a viver sozinho aos 14 anos...
Depois de se afirmar no país natal, o criativo entendeu que era altura de experimentar campeonatos mais competitivos. Brilhou na Alemanha ao serviço do Werder Bremen e Wolfsburgo, sendo que pelo meio teve uma experiência menos feliz no Chelsea, com o português José Mourinho.
No entanto, foi no Man. City de Pep Guardiola, que atingiu o estatuto de craque planetário, tendo conquistado diversos troféus, entre os quais seis Premier Leagues e 1 Liga dos Campeões.
Dotado de uma personalidade forte, Kevin de Bruyne não esconde as suas emoções à frente das câmeras, como aconteceu no Mundial 2022, frente ao Canadá.
«Não podemos jogar da mesma forma que o Manchester City. Como equipa, precisamos nos adaptar aos jogadores que temos. Claro que isso me dá frustração, mas eu procuro a perfeição. Às vezes, Isso é bom e mau», disse o médio em conferência de imprensa após o jogo.
Na presente temporada, Kevin de Bruyne realizou apenas 26 jogos. Não chega ao Euro 2024 na sua melhor forma fisíca, mas é o capitão de uma equipa que está em processo de rejuvenescimento.
«No papel, algumas equipas são consideradas mais favoritas do que nós. Mas é tudo uma questão de encontrar o momento certo num torneio e, quando se ganha esse momento, tudo pode acontecer», salientou.
Depois da derrota (0-1) ante a Eslováquia, a Bélgica enfrenta este sábado a Roménia.
Este artigo partiu do perfil de Kevin de Bruyne que A BOLA publicou no âmbito da Guardian Experts’ Network, uma rede de troca de conteúdos liderada pelo conceituado jornal inglês, e que inclui meios de comunicação social de vários países representados no torneio.