Roma «O meu futuro é secundário quando se joga uma final»
Seis dias antes da final da Liga Europa, marcada para quarta-feira, em Budapeste, diante do Sevilha, José Mourinho abriu ontem as portas de Trigoria, centro de treinos da Roma, no âmbito do UEFA Media Day. Com cinco finais europeias conquistadas, ao serviço de FC Porto (Taça UEFA e Champions), Inter (Champions), Manchester United (Liga Europa) e Roma (Liga Conferência), o treinador português - perdeu três decisões de Supertaças do velho continente, por FC Porto, Chelsea e Manchester United - garantiu que o «único foco» é o Sevilha.
«Preparar um pouco a Fiorentina [próximo jogo, amanhã], apenas um pouco, e pensar só na final de quarta-feira», afirmou, questionado sobre se continuará na Roma, agora que surgem notícias sobre alguma falta de sintonia profissional com Tiago Pinto, diretor-geral: «O meu futuro e tudo o resto é secundário quando se joga uma final. Não há razão para pessimismo, não há razão para otimismo, não há razão para nada. Queremos muito jogar esta final, lutámos muito. E não é por aquela coisa de que se ganharmos entramos na Liga dos Campeões, não quero saber disso.»
O special one recordou depois o «trajeto incrível de 14 jogos» até ao 15.º na Arena Puskás.
«Jogámos com o Ludogorets e voltámos aqui às sete da manhã. Em Helsínquia estava um frio de morrer. Fomos a Sevilha defrontar o Bétis em risco de sermos eliminados caso perdêssemos. O Salzburgo vinha da Liga dos Campeões, a Real Sociedad fez uma temporada top em Espanha. Perdemos jogadores, outros tiveram de alinhar em posições que não eram as deles, lançámos um menino como Bove, nas meias-finais o Leverkusen, outra equipa da Champions. Agora, estamos muito felizes por jogar esta final», destacou.