O fantástico percurso da Jordânia na Taça Asiática

Seleção do Médio Oriente surpreendeu tudo e todos ao chegar pela primeira vez à final da competição

Choro, correrias, abraços e agradecimentos aos céus: assim festejou a Jordânia o apuramento para a final da Taça Asiática, uma viagem tudo menos expectável e que ainda poderá ter um final histórico.

O carimbar desse lugar na final ocorreu esta terça-feira, dia 6 de fevereiro, após a seleção do Médio Oriente vencer a Coreia do Sul por 2-0, um triunfo, por si só, também surpreendente, não tivesse a equipa coreana chegado aos oitavos de final do Mundial-2022 há pouco mais de um ano, prova que Jordânia nunca disputou.

6 fevereiro 2024, 17:20

Taça Asiática: Jordânia elimina Coreia do Sul e está na final pela primeira vez

Jordanos eliminaram sul-coreanos com vitória por 2-0

Para além disso, a seleção treinada por Jurgen Klinsman conta com jogadores que atuam nos principais clubes e campeonatos do mundo, tais como Heung-min Son (do Tottenham), Hee-Chan Hwang (do Wolverhampton) e Kang-in Lee (do Paris Saint-Germain), e não fez qualquer remate enquadrado frente à Jordânia. 

Os jordanos, por seu lado, realizaram sete, tendo apenas um jogador na seleção que não atua no mundo árabe: Moussa Al-Tamari, do Montpellier (e que marcou nesta partida à Coreia). 

Contradizendo a história

À entrada para esta edição da Taça Asiática, a Jordânia nunca tinha sequer vencido qualquer partida para além da fase de grupos.

Ademais, a forma da equipa antes do torneio não era nada animadora, já que nos nove jogos anteriores, perdera sete (com Japão, Líbano, Arábia Saudita, Iraque, Irão, Azerbaijão e Noruega), empatara um (com o Tajiquistão) e vencera em apenas numa ocasião (ao Catar). Deste modo, era apenas a 13.ª seleção asiática no ranking de seleções da FIFA.

Por isso é que a passagem à final da Taça Asiática foi tão celebrada. Resta agora saber quem é que a equipa encontrará na final, aguardando pelo vencedor da partida entre o Irão e o Catar.