Diogo Queirós vive tempos difíceis neste seu regresso a Famalicão, onde foi utilizado apenas por uma vez nesta temporada. Questionado sobre a situação do defesa central, após a vitória sobre o Casa Pia (1-0), o treinador João Pedro Sousa abriu-se e explicou a conversa que teve com o seu jogador e os motivos porque têm faltado ocasiões, mas deixou bem vincada a ideia de que a porta não está fechada e a qualquer momento pode surgir uma oportunidade. «O Diogo Queirós é um caso que me deixa desconfortável, porque conheço-o há alguns anos, e de certa forma até sou o responsável pela chegada dele ao clube. Devo dizer que é um excelente profissional e uma excelente pessoa, mas não tem tido oportunidades. Gosto muito dele e gostava de encontrar espaço na equipa, porque ele está sempre disponível e pronto para jogar, mas eu é que não lhe tenho dado essa oportunidade», começou por explicar o treinador dos famalicense. E de seguida justificou os motivos porque, nesta época, Diogo Queirós só atuou 8 minutos num jogo com o Torreense, para a Taça da Liga, em dezembro do ano passado, e mais recentemente foi chamado a jogar pelos sub-23 do emblema minhoto, onde até marcou. «Deve-se à capacidade de rendimento do Penetra, do Riccieli e do Mihaj. O Queirós começou a perder espaço por causa deste contexto e agora está difícil para ele. Eu já partilhei isso com ele. Gostava muito que o Queirós ainda jogasse nesta temporada, porque é um profissional muito grande». Aos 24 anos, e depois de ter feito parte da equipa do FC Porto que conquistou a Youth League, em 2019, além dos titulos europeus ganhos na seleção portuguesa em sub-17 e sub-19, Diogo Queirós procura reencontrar a felicidade que já viveu em Famalicão, na época 2020/2021.
