O calvário sem fim de Diogo Jota
Calvário sem fim para Diogo Jota. O avançado da Seleção Nacional e do Liverpool vai voltar a estar ausente dos relvados, nove meses após ter recuperado de lesão num gémeo que o obrigou a longa paragem de 116 dias entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023 — a ausência foi a mais extensa da sua carreira, deixou-o fora do Mundial do Catar e levou-o a falhar um total de 24 jogos, entre reds e equipa das quinas.
Ainda não se sabia a extensão do problema atual de Diogo Jota e, até à tarde desta quarta-feira, a única informação oficial era a de que o atacante tinha saído lesionado e com muitas queixas na fase inicial da segunda parte do duelo de sábado com o Manchester City (1-1).
Até que Jurgen Klopp, o treinador do Liverpool, confirmar a gravidade da situação do internacional português, à margem da antevisão do jogo de hoje frente ao LASK Linz, a contar para a fase de grupos da Liga Europa. «O Diogo Jota é capaz de demorar algum tempo a voltar, a lesão dele é séria», disse o treinador do conjunto inglês.
Contas feitas, para Diogo Jota esta é já a 13.ª lesão da sua carreira, num calvário que começou em 2016, ainda ao serviço do Paços de Ferreira, uma luxação no ombro que o obrigou a meio mês de paragem.
No total, devido a problemas físicos, o avançado da Seleção somou 411 dias de paragem, ou seja, esteve mais de um ano ausente dos relvados, tendo falhado 88 jogos nas últimas sete temporadas, ao longo das quais representou FC Porto, Atlético Madrid, Wolverhampton e Liverpool. Ao serviço da Seleção, recorde-se, Diogo Jota, de 26 anos e natural do Porto, soma 36 internacionalizações e 12 golos.