10 maio 2024, 22:10
Arouca: David Simão lidera lobos no Estádio da Luz
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Treinador do Benfica tocou em vários temas na conferência de imprensa
Roger Schmidt abordou, na conferência de imprensa antes do jogo entre Benfica e Arouca, o que espera da sua equipa na reta final do campeonato, confirmou que este é o último jogo de Rafa no Estádio da Luz e voltou a abordar o seu futuro nas águias.
— Arouca tem a terceira melhor defesa em jogos fora e estão em sétimo lugar na Liga. O que acha da equipa e do campeonato que estão a realizar?
— Fizeram uma boa época. Ganharam muitos jogos, marcaram muitos golos, são uma boa equipa, mas nós tentaremos acabar a época num bom nível, a fazer bons jogos. Amanhã é o último jogo no nosso estádio, queremos jogar bem e ganhar para acabar a época com uma boa sensação. É algo que devemos a nós mesmos e aos adeptos, é o que discutimos esta semana, treinámos bem e queremos transpor isso para o jogo amanhã.
10 maio 2024, 22:10
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— Vai fazer mudanças no onze nestes dois jogos já a olhar para a próxima época? Pode dizer-nos se será o último jogo de Rafa no Estádio da Luz?
— Queremos ganhar este jogo e usar todo o plantel nos últimos jogos, mas vamos começar com o melhor onze. Sim, é o último jogo de Rafa na Luz. Como esperávamos no princípio da época, esta seria a última época dele no Benfica. Tivemos a confirmação esta semana, mas não é razão para não jogarmos um bom jogo e criar um grande ambiente no Estádio. É um jogador especial com muitas qualidades, fez épocas de topo aqui, inclusive esta, mesmo que não tenhamos sido campeões fez uma grande época, dá para ver pelos números. Devo dizer que apreciei trabalhar com ele estes dois anos e desejo-lhe tudo de bom para ele e para a família no futuro. Como treinador, respeito a decisão de ter um novo foco para o resto da carreira. Mas claro, é um grande jogador do Benfica.
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— Tem sido o principal alvo das críticas, sente-se sozinho ou isolado ou tem tido apoio da direção e jogadores?
— Não, de todo. Como digo, o Benfica é um clube muito especial. Não interessa o que pensam e noticiam, a minha relação com os jogadores, staff, departamento médico, direção, presidente, é muito boa. Damos todos o nosso melhor pelo Benfica, para chegar aos objetivos. Estou muito feliz no Benfica. A situação este ano não foi fácil, mas fomos campeões o ano passado, fizemos uma boa Champions e também houve momentos difíceis, é sempre assim. Somos todos parte do Benfica, não interessa a posição. Como treinador tenho de estar presente e dar a cara. Não é fácil. Nos momentos difíceis, quando se perde, a tolerância é baixa, mas, por outro lado, também temos as coisas boas deste clube e temos de aceitar estes momentos. Precisamos de ter foco, cuidar-nos no relvado, fazer boas exibições e mostrar o foco nos momentos difíceis, é a única forma de chegar aos objetivos e lidar com este ambiente e jogar bem debaixo destas circunstâncias. Neste momento não é fácil claro, ficámos desapontados por não ganhar títulos, mas temos de mostrar atitude, não só o treinador, mas todo o clube. Temos de aceitar as consequências e mostrar que estamos prontos para lutar por títulos na próxima época.
— Já teve alguma conversa com Rui Costa sobre o que falhou esta época? Tem condições para continuar?
— Já respondi a esta questão imensas vezes. A minha situação é clara, estou focado nos últimos dois jogos. Temos circunstâncias especiais, os jogadores têm de apresentar bom rendimento em campo. Sentimos a negatividade de parte dos adeptos, mas para mim não é o momento de pensar nisso. Depois dos jogos teremos tempo para pensar nisso. É muito claro que, nestas circunstâncias, é dificílimo conseguir os objetivos do Benfica. Se tivermos sempre de jogar com esta negatividade, é muito difícil jogar ao melhor nível com esta contestação, ganhar jogos e estar forte na Liga e noutras competições. Mas, neste momento, o meu foco está nos últimos dois jogos.
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— Como espera ser recebido amanhã na Luz? Continua a acreditar que, para os adeptos, Schmidt tem condições para continuar?
— Penso que já disse o suficiente sobre esta questão.
— Já falou do planeamento para a próxima época. Tendo em conta que esta ficou aquém das expectativas, podemos esperar uma revolução, com muitas entradas e saídas?
— Temos sempre de analisar a época e depois preparar a próxima. O mais importante é construir o melhor plantel possível. É a nossa tarefa, são os requisitos para ir atrás dos objetivos. O ano passado perdemos Grimaldo, Gonçalo Ramos e Enzo Fernández, jogadores que estavam quase sempre no onze. Tivemos de fazer alterações, foi a maior dificuldade para esta época e para a próxima será o mesmo. É preciso analisar os jogadores individualmente e encontrar as contratações certas para a próxima temporada, ir atrás de jogadores que nos possam ajudar com certos momentos do nosso jogo. Há potencial para nos desenvolvermos e temos de pensar em contratar jogadores que podem resolver os problemas que existam. Não é o único aspeto a ter em conta, mas é um dos requisitos. Temos de usar a pré-época para nos prepararmos e para começarmos bem a próxima temporada.