Nuno Santos comenta saídas no Sporting: «Vamos dar a volta por cima»
Extremo leonino projeta nova temporada
Apesar das saídas de elementos importantes do Sporting, como Sebastián Coates, Antonio Adán e Luís Neto, Nuno Santos acredita que os leões vão superar as adversidades e dar boa resposta em 2024/25.
«Eram jogadores com muita experiência e que passavam muito isso ao grupo, aprendemos muito com eles, mas penso que a experiência também vem da vontade de querermos vencer e da irreverência. Sem eles, vamos todos ter de ser líderes e vamos dar a volta por cima. Temos de saber lidar com isso, o futebol é mesmo assim», disse em entrevista ao jornal Sporting.
O que não muda é a exigência da pré-época, com Rúben Amorim a ter de apertar com os jogadores: «Tem, nós já estamos habituados porque as pré-épocas são sempre muito baseadas no mesmo e sabemos que esta exigência é fundamental. Somos profissionais e temos de estar a 100 por cento para quando os jogos começarem, por isso esta exigência é necessária, mas estamos bem e sinto a equipa toda muito bem.»
O extremo leonino destacou ainda o regresso à Champions — «É um palco onde todos os jogadores gostam de jogar e onde estão as melhores equipas do Mundo. Vamos dar o nosso máximo para fazermos uma boa prova» — e não se precipitou a falar de objetivos: «Jogo a jogo, como tem vindo a ser, mas no Sporting queremos sempre vencer e ganhar títulos.»
«As expectativas são as mesmas de sempre e, como já referi, queremos ganhar, mas vamos jogo a jogo, sendo humildes e competitivos. Se assim for, no final estaremos mais perto do nosso objetivo», sublinhou, numa referência ao título de campeão nacional conquistado em 2023/24, um símbolo que não pesa: «Não. Pode dar-nos maior responsabilidade, ainda que ache que temos a mesma, mas é muito bom jogar com esse símbolo. É sinal de que somos os campeões em título.»
Quanto ao troféu amealhado na última época lembrou as dificuldades. «Foi um campeonato muito difícil, com jogos muito intensos e na reta final, acreditando no título, já estávamos ansiosos para que chegasse ao fim para vivermos tudo aquilo que vivemos», recordou, falando dos ingredientes por trás do êxito: «Foi o bom ambiente que há na nossa equipa. Para mim, essa é a chave em qualquer grupo. Trabalha-se de forma mais tranquila durante a semana e nos jogos também acaba tudo por acontecer mais naturalmente.»