Nuno Espírito Santo dá a posse de bola ao Man. City e fica com a vitória

O Manchester City, com Bernardo Silva, Rúben Dias e Matheus Nunes no onze, visitou o Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo e Jota Silva. Teve 69% de posse de bola, mas pouco perigo criou e, no City Ground, um golo de Hudson-Odoi garantiu os três pontos para o técnico português.

Depois de três jogos sem ganhar, a equipa do Forest entrava em campo a lutar por manter o terceiro lugar, com o Man City a querer alcançar o pódio. Apesar desse momento menos positivo, o City Ground mostrou que continua com o técnico português. Antes do apito inicial, as bancadas ensaiaram coreografia em bom português: «Vamos», dizia a mensagem dos adeptos da casa.

Na primeira parte, o Nottingham Forest, que tem tido na solidez defensiva a maior valência desta época (é a quarta melhor defesa da Premier League), deu a iniciativa ao Manchester City, que teve 68% de posse de bola nessa altura. Contudo, apesar do sufoco, os skyblues continuam a mostrar grandes dificuldades em conseguir criar qualquer perigo. Apesar de estar garantida a igualdade ao intervalo, que certamente agradava Nuno Espírito Santo, o resultado foi um jogo parado, com poucos momentos de perigo e de ainda menos interesse para quem vê. Dois remates enquadrados nos primeiros 45 minutos, nenhum deles a ameaçar as balizas. Pedia-se e queria-se mais após o intervalo.

O Forest parece ter respondido mais a esse pedido. Porque depois de uma primeira parte puramente defensiva, as setas começaram a atacar. Hudson-Odoi e Elanga muito procuraram a profundidade e, logo a começar o segundo tempo, Nicolás Domínguez ameaçou a baliza de Ederson. E não ficou por aí: Gibbs-White progrediu pelo meio e obrigou Ederson a defender para o poste, minutos depois de Khusanov impedir o golo a Domínguez.

Do lado do City, nem a entrada de Marmoush e de De Bruyne faziam diferença perante a incapacidade criativa coletiva, com futebol desinspirado. A urgência obrigava a maior pressão e, no momento de descompensação adversária, a equipa de Nuno Espírito Santo fez o que melhor faz: Gibbs-White lançou o contra-ataque e Hudson-Odoi, com remate inteligente ao primeiro poste, apanhou Ederson desprevenido para lançar a festa no City Ground.

Não houve mais alterações no resultado, que espelha perfeitamente a temporada de cada equipa. O Forest, aproveitador e seguro, aguentou o Manchester City, sem ideias nem brilho. Agora, a diferença entre as equipas já é de quatro pontos e Nuno Espírito Santo consolida ainda mais o terceiro lugar.

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