Nulo entre Felgueiras e Portimonense no fecho da primeira jornada da Liga 2

Durienses dominaram por completo os algarvios, mas encontraram pela frente Vinícius, um guarda-redes inspirado na baliza; equipa de Agostinho Bento dispôs das melhores oportunidades, mas só conquistou um ponto

O Portimonense, candidato assumido a regressar à elite do futebol português, foi subjugado pelo Felgueiras, que está de volta aos campeonatos nacionais após um hiato de 19 anos. O conjunto nortenho dominou absolutamente o encontro, dispôs de soberanas oportunidades para marcar, mas uma tarde inspirada do guarda-redes Vinícius evitou que os durienses somassem (os merecidos) três pontos.

Com um futebol vistoso, a equipa orientada por Agostinho Bento esteve quase sempre por cima no encontro, perante um Portimonense demasiado passivo, sem clarividência e ideias, apostado num esquema de três centrais que nunca conseguiu neutralizar uma frente de ataque do Felgueiras bastante móvel, com destaque para Theo Fonseca, que foi sempre um espalha-brasas e travou um duelo interessante com o guarda-redes dos algarvios.

Descontente com o que assistia no relvado, Sérgio Vieira, que não se sentou no banco de suplentes por cumprir castigo referente à época passada, fez mudanças com o objetivo claro de equilibrar a balança, mas só a espaço o conjunto de Portimão investiu junto da baliza do Felgueiras. O encontro entrou numa toada de parada e resposta, em que poderia pender para qualquer um dos lados, mas mesmo assim era o Felgueiras quem mais porfiava no sentido de conquistar os três pontos. Na prática, um nulo que é lisonjeiro para os forasteiros e que bem podem agradecer ao gigante Vinícius o facto de levarem um ponto na bagagem para Portimão, uma vez que o Felgueiras merecia muito mais, porquanto teve mais situações de verdadeiro perigo e ascendente em praticamente todos os itens estatísticos. Mas encontrou pela frente um verdadeiro muro intransponível