Nicklas Bendtner: «O dinheiro desaparece depressa quando se compra um vinho de 170 mil euros»
Nicklas Bendtner (IMAGO / MIS)

Nicklas Bendtner: «O dinheiro desaparece depressa quando se compra um vinho de 170 mil euros»

INTERNACIONAL02.06.202423:28

Antigo jogador do Arsenal falou sobre a sua luxuosa coleção de vinhos e dos excessos que cometeu na juventude

Afastado do futebol desde 2021, Nicklas Bendtner continua a mostrar que não deixou a vida de luxos à qual se habituou enquanto era jogador profissional. O antigo avançado do Arsenal, mais famoso pelas suas polémicas do que pelo futebol que praticava, entrevistado pelo Daily Mail abriu-se sobre... a sua luxuosa coleção de vinhos.

«Todos os jogadores mais velhos da Dinamarca falavam de vinho. Eu colecionava vinho desde os 19 anos. Quando a equipa se reunia à segunda-feira, todos trazíamos uma garrafa e provávamos. Na segunda-feira à noite, bebíamos quatro copos e falávamos sobre o vinho. Atualmente, tenho cerca de 50 mil garrafas de vinho», afirmou o antigo internacional dinamarquês.

«Quando tinha 24 anos, já tinha gasto basicamente tudo o que tinha, mas tinha comprado vinho, propriedades, arte... Fiquei completamente sozinho com o meu dinheiro. Tinha muito apoio no clube, mas não tanto fora do campo. Uma das coisas bonitas que gosto em mim é o facto de gostar de experimentar coisas diferentes. O dinheiro desaparece depressa quando se compra um vinho de 170 mil euros», acrescentou Bendtner.

Ainda que fale da sua coleção com orgulho, Bendtner também admite alguns excessos quanto foi jogador profissional: «Gastei muito dinheiro no jogo. Quando se tem essa adrenalina do futebol, é muito difícil encontrá-la noutros sítios. Joga-se para ter essa sensação e só se consegue isso se houver muito em jogo. Podíamos estar em casa, pegar numa bola de golfe e colocar um copo a 20 metros de distância, a troco de mais de 1.000 euros por cada vez que a acertássemos.»

«No final das contas, não há vencedores quando o assunto é apostas, por isso parei. Se me deu mal em algo, sou muito bom a recuar e a dizer 'já chega'. Aos 24 anos já tinha aprendido o suficiente, por isso foi fácil dar um passo atrás», concluiu o ex-jogador do Arsenal.