Bahia «Nem Guardiola e Mourinho, os melhores da história, foram unânimes»
Em duelo de treinadores portugueses, o Bahia de Renato Paiva empatou este sábado com o Cruzeiro de Pepa (2-2), com Paiva a lamentar a série de 8 jogos sem vencer, algo que atribuiu à recente necessidade de colocar em campo jogadores com menos ritmo – só para este jogo tinha 9 baixas. O Bahia marcou primeiro, permitiu reviravolta e acabou por empatar.
«O Bahia entrou muito bem, no momento em que estava melhor fez o golo, depois sofreu e reagiu. Mas caímos fisicamente e tecnicamente. Explicação simples: jogadores que não jogavam há algum tempo. Treinador no Brasil é isto. Kayky, Arthur, Daniel, Mugni, Ryan, não estavam a jogar. Mas quando fazia rodízio [rotação de jogadores] era supercriticado», apontou.
Paiva também comentou críticas ao seu trabalho: «O adepto tem direito a ter uma opinião, não controlo nem quero. Mas o mesmo que vaiou o Cicinho hoje, considera-o um dos melhores. Trabalho com as minhas convicções, a minha consciência profissional. Os jogadores sabem o que trabalhamos. Não controlo o exterior e nem quero, não foi a primeira vez que me quiseram fora daqui. O grupo está forte e comigo. A partir daí, não vou controlar. Nem Guardiola e Mourinho, os melhores da história - não quero comparar-me a eles -, foram unânimes. Muito menos vou ser eu. Estamos na 10.ª jornada, continuo a dizer que a equipe vai crescer dentro das dificuldades.»
Sempre a precisar de tempo, Renato Paiva vai ter agora alguns dias sem competição. O Brasileirão vai parar 10 dias para as datas-FIFA das seleções e o Bahia só volta a jogar dia 21, recebendo o Palmeiras para a 11.ª jornada.
O Bahia é 15.º com nove pontos após 10 jornadas.