ANTEVISÃO Nápoles-Barcelona: sob o signo de Maradona

Nápoles recebe o Barcelona no Estádio Diego Armando Maradona, argentino que jogou nas duas equipas.

Os italianos foram segundos no Grupo C, atrás do Real Madrid. Perderam os dois jogos com os merengues (2-3 em casa e 2-4 fora), venceram os dois com o SC Braga (2-1 fora e 2-0 em casa) e ganharam (1-0 fora) e empataram (1- 1 em casa) com o Union Berlim. Marcaram em todos os jogos. Na Serie A estão no 9.º lugar, a 27 pontos do líder Inter.

O Barcelona venceu o Grupo H, à frente do FC Porto. Ganhou os dois jogos aos dragões (1-0 fora e 2-1 em casa), perdeu e ganhou ao Shakhtar (2-1 em casa e 0-1 fora), perdeu e ganhou ao Antuérpia (5-0 em casa e 2-3 fora). Na La Liga está a oito pontos do líder Real Madrid e a dois do Girona.

João Félix faz parte da lista de convocados do Barcelona. Xavi Hernández recebeu a boa notícia de duas altas médicas e, além do português, está também Sergi Roberto na lista. O internacional português lesionou-se num treino do Barcelona no final de janeiro, com uma entorse no ligamento lateral externo do tornozelo direito, tendo perdido já quatro jogos. Havia treinado segunda-feira com a equipa.

Nas redes sociais o Nápoles vai cometendo erros. O clube anunciou o terceiro treinador da temporada nas redes sociais, mas enganou-se no nome. O emblema publicou a fotografia correta no anúncio – a de Francesco Calzona –, mas escreveu que o novo técnico era Francesco Sinatti (que é sim o novo preparador físico).

Francesco Calzona

«Que disse eu à equipa? Não muito. Poucas palavras, precisamos de factos, tivemos muito pouca conversa. O Nápoles é forte e isso deixa-me feliz. A minha adrenalina subiu imenso, mas não tenho medo de defrontar o Barcelona, mesmo sendo uma dos melhores equipas da Europa.» 

Xavi Hernández

«Temos uma motivação forte e a esperança de passar, mas vamos ter de mostrar do que somos capazes. Há condições para fazer um grande jogo frente a uma equipa que mudou de treinador de forma surpreendente, mas que já conhece o ambiente. Obviamente, não sei como eles abordarão a corrida e qual sistema tático adotarão. Não há favoritos, vamos tentar dominar o jogo como quisermos. Tenho uma sensação boa. A pressão é forte, mas as motivações também. Sabemos que vamos precisar de personalidade contra três atacantes fortes e uma equipa que é campeã de Itália. É difícil parar Politano, Osimhen e Kvara e, por isso, vamos ter de defender bem. Empate? para o Barcelona nunca é um bom resultado, vamos jogar para ganhar.»