«Não vamos garantir que seremos sempre campeões, mas estaremos sempre na linha da frente»

Salgado Zenha garante que o Sporting é «uma potência nacional», que conseguiu aliar os resultados desportivos ao sucesso financeiro

Francisco Salgado Zenha considera que o título de campeão nacional da época passada «confirmou que o Sporting está de volta a ser um crónico candidato ao título».

«Não vamos garantir que seremos sempre campeões, mas vamos garantir que estaremos sempre na linha da frente para nos batermos pelo campeonato nacional», afirmou, este domingo, na 13.ª edição do Rugido Leonino, organizada pelo Núcleo Sportinguista de Braga.

O administrador financeiro dos leões puxou a brasa à sua sardinha no discurso aos sócios presentes, sublinhando que «estes feitos desportivos não são alcançáveis sem termos alcançado o sucesso financeiro».

«É nossa ambição alcançar o sucesso desportivo aliado ao sucesso financeiro, porque ambos têm de andar de braços dados, porque o Sporting não é de hoje, o Sporting não é do presente, o Sporting é do futuro e o Sporting é um clube eterno», continuou.

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Referindo-se ao clube como «uma potência nacional» a este propósito, Salgado Zenha destacou «o sucesso» deste ano na reestruturação financeira: «Conseguimos retirar de vez aquilo que nos castrava o crescimento, que era a dependência de um acordo que em nada nos ajudava, e sobretudo recuperar quase 90% do capital da SAD. Ou seja, hoje o Sporting e os sportinguistas têm total controlo do seu destino. Podemos respirar, podemos estar tranquilos, porque o Sporting é nosso.»

«Não queria deixar de celebrar os feitos desportivos da época sem celebrar também estes feitos de independência, ligados à área financeira, sem vos dizer que o Sporting do sucesso desportivo é também um Sporting de independência, um Sporting dono dos seus destinos», reforçou.

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O administrador citou ainda o plano estratégico a 10 anos apresentado recentemente, admitindo que a execução pode ir além esta direção: «Queremos garantir que todos aqui percebem para onde é que nós queremos que o Sporting vá, mas isso não significa que nós aqui estaremos a executar esse plano estratégico. Sabemos que temos o mandato de dois anos, o futuro dirá a lógica que este conselho diretivo ou quem quer que seja que lhe suceda, tenha matéria e tenha um plano que possa ir trabalhando, que é mutável, é atualizável, mas que possa ter alguma coisa para ir trabalhando. porque justamente o Sporting é eterno, é de longo prazo e tem de ser sustentável.»