«Não sei se merecíamos outro resultado…», admite Moreno
Técnico flaviense tem aproveitado a pausa competitiva para afinar estratégias tendo em vista o regresso do campeonato
Foto: IMAGO

«Não sei se merecíamos outro resultado…», admite Moreno

NACIONAL11.11.202318:49

Treinador do Chaves não gostou da 1.ª parte da sua equipa na derrota (2-1) em Portimão e admite que, se calhar, não era merecedora de outro resultado.

Moreno acredita no trabalho e que com ele irá dar a volta à situação do Chaves, que em Portimão averbou a terceira derrota consecutiva no campeonato. «Se fizéssemos, numa das várias oportunidades da 2.ª parte, o golo mais cedo, poderia o resultado ter sido outro. Mas não sei se nós merecíamos outro resultado pela forma como disputámos a 1.ª parte. Temos de ser frios e realistas, a primeira foi muito má. Falta de agressividade, falta de intensidade, falta de coragem para termos o nosso jogo. Sofrer golos muito fáceis para o adversário fez com que fôssemos para o intervalo com uma desvantagem de dois golos. E depois, é difícil. No nosso campeonato, reverter uma desvantagem de dois golos é difícil, por muita qualidade que tenhamos, e até a tivemos na 2.ª parte», começou por referir o treinador na sala de imprensa do Portimão Estádio.

«É difícil reverter o resultado, por várias razões: porque o adversário baixa o bloco, porque o jogo passa demasiado tempo parado e também não há o tempo de compensação que vejo noutros jogos, com o tempo de paragens que existiu no jogo de hoje. Não me quero agarrar a isto, porque os grandes responsáveis por este resultado somos nós. Temos de ter esta frieza e perceber que, se não mudarmos, vai ser difícil. Nunca enganei os sócios do Chaves, não é hoje que o irei fazer. Sabia da dificuldade que iria encontrar e temos, acima de tudo, de mudar a mentalidade, para competir a este nível», pede Moreno.

O treinador acredita que a sua conseguirá dar a volta à situação, mas primeiro tem que perceber o porquê dos seus jogadores não dar a resposta adequada em alguns momentos dos jogos. «Sou o grande responsável, não fujo. Não tenho nada a apontar aos atletas naquilo que é o dia a dia. A verdade é que chegam ao dia da competição e, em muitos momentos do jogo, não dão a resposta de que a gente está à espera. Temos de perceber o porquê, e continuar o trabalho. O momento é difícil, mas não me sei agarrar a mais nada que não seja o trabalho diário e ir à luta com estes atletas», afiança.