«Não se muda de treinador como se muda de camisa»
Roger Schmidt junto ao banco de suplentes. Foto: IMAGO/Maciej Rogowski
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«Não se muda de treinador como se muda de camisa»

NACIONAL10.12.202321:00

João Alves acha que Rui Costa esteve bem em clarificar a situação no sábado; o 'Luvas Pretas' considera que o que aconteceu já está para trás, o que interessa é o futuro

O Benfica tem vivido dias difíceis. A eliminação precoce na Liga dos Campeões e a liderança perdida no campeonato culminaram com uma audível e visível contestação a Roger Schmidt, no jogo contra o Farense, no momento em que o técnico realizou duas substituições quando se encontrava em desvantagem no encontro. Rui Costa saiu em defesa do treinador alemão um dia depois, para acalmar os ânimos entre a massa associativa encarnada.

A BOLA esteve à conversa com várias personalidades, que falaram sobre o momento conturbado que a águia atravessa.

João Alves, antigo jogador do Benfica. Foto: ANDRÉ ALVES/ASF

— Como avalia a intervenção de Rui Costa ao defender Roger Schmidt?

— Acho que esteve bem no seu papel, acho bem que tenha clarificado as coisas. Não é uma questão de defender, é uma questão de clarificar as coisas.

— Depois da contestação no jogo com o Farense e as declarações de Rui Costa, é possível reparar a relação entre os adeptos do Benfica e Roger Schmidt?

— Vai ficar sempre lá essa marca, agora, os resultados ajudam muito.

— Que motivos têm os benfiquistas para acreditar que a equipa vai melhorar?

— Os motivos que têm é o futuro que vai determinar isso. O que se passou já está para trás. Aquilo que importa aqui referir é o que está para vir e, concretamente, estão uma série de portas ainda abertas [refere-se às competições ainda a ser disputadas]. 

— Faz sentido mudar de treinador e, se for esse o caso, quem gostaria de ver no Benfica?

— Sou treinador de futebol, nunca poria em causa o emprego de um colega meu de profissão, e, portanto, volto a repetir, não se muda de treinador como se muda de camisa. Por isso mesmo, parece-me que, neste momento, há que deixar as águas acalmarem.

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