Arouca «Não me peçam a Europa»

Terminado o jogo no Bessa, sem golos, Armando Evangelista, treinador do Arouca, analisou o encontro.

«Poderia ter havido mais baliza, mas não houve ausência de baliza. Assim, de repente, lembro-me que tivemos quatro oportunidades para marcar, além de algumas aproximações à baliza. Ausência de golos, sim. Mas tivemos capacidade de atrair, circular e procurar a profundidade, no entanto, poderíamos ter definido melhor no último passe. Acho que o resultado se ajusta olhando à produção de ambas as equipas e creio ser o resultado mais sensato para o que foi o jogo», declarou, inicialmente, o técnico arouquense.

Sobre a forma de jogar da equipa, mais liberta, e a importância de estar longe dos lugares de descida, Armando Evangelista comentou: «O conforto da tabela liberta os jogadores em emocionais, mas o trajeto que nos trouxe até aqui foi trabalho deles, dos jogadores e o que quero é que trabalhem sob pressão, porque só assim podem crescer. Queremos colocar esse desconforto para poder haver essa evolução.»

Por último, questionado se o «desconforto» pode passar pela luta pela Europa, o treinador descartou essa ideia: «Quando, no início da época, todos apontavam o Arouca como principal candidato à descida, não faz sentido agora, a 11 jogos do final, candidatar-nos à Europa. Não me peçam a Europa, mas sim trabalho e valorizar o que esta equipa tem feito.»