Mourinho: «Nos próximos dois anos, ninguém me tira do Fenerbahçe»
José Mourinho
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Mourinho: «Nos próximos dois anos, ninguém me tira do Fenerbahçe»

INTERNACIONAL29.10.202419:55

Treinador do Fenerbahçe falou, ainda, sobre a possibilidade de se tornar selecionador

No final da partida entre o Fenerbahçe e o Manchester United (1-1), em que acabou expulso, José Mourinho, visivelmente irritado com a arbitragem, afirmou que iria regressar a Inglaterra para treinar «um clube inglês no fundo da tabela».

Em entrevista à Sky Sports, o técnico português explicou estas declarações: «Fiz uma piada. Nunca irei para uma equipa que luta contra a despromoção. Nunca irei. Fico chateado e não estou no período da minha carreira para ficar chateado. Estou no período da minha carreira para estar sempre feliz e, neste momento, a jogar nas competições europeias, estou sempre a ficar chateado.»

«Mas não vou lutar contra a despromoção. É demasiado difícil! Sinceramente, acho que deve ser a coisa mais difícil. É mais difícil do que disputar títulos. Tem de ser muito difícil do ponto de vista emocional, porque é algo que muda vidas. Acho que só os corajosos é que o fazem», continuou.

O treinador setubalense abordou, também, um possível regresso à Premier League: «Tive três clubes em Inglaterra, ou seja, treinei em Inglaterra durante quatro períodos diferentes, e adoro o país. Do ponto de vista social, tive a sorte de viver em muitas cidades, mas a minha família vive em Londres. Londres é a minha casa, por isso um dia tenho de voltar, a não ser que ninguém me queira. Mas um dia gostaria de regressar.»

«Mas não me interpretem mal e vamos ser muito claros, nos próximos dois anos, nesta época e na próxima, ninguém me vai tirar do Fenerbahçe», afirmou, dizendo, de seguida .

Quando questionado se a posição de selecionador lhe interessa, Mourinho foi claro: «Hoje, não. Ainda tenho demasiada energia para jogar um jogo por mês, preciso de jogar jogos.»

«No futuro? Sim, acho que é algo que gostaria de fazer, para ter a experiência de jogar num Campeonato do Mundo, num Euro. Representar o país, o meu país ou um país a que me sinta ligado. Um dia sinto que isso vai acontecer, mas não agora», concluiu.