Mourinho ao ataque: Roma «sem força», um microfone para se proteger e uma alusão à saída

Roma Mourinho ao ataque: Roma «sem força», um microfone para se proteger e uma alusão à saída

INTERNACIONAL04.05.202309:56

José Mourinho não poupou nas críticas após o empate da Roma em Monza, que atrasa os giallorossi na corrida pela Champions. Para lá de várias críticas ao árbitro (ver notícia associada) pelo que fez em campo, disse ainda como mudou o seu comportamento por causa dele.

 
«Deixei de trabalhar a 20 minutos do fim porque sabia que iria expulsar-me», disse o treinador português, que viu os últimos dois minutos do encontro do acesso ao túnel. «Tinha uma vontade enorme de ver o vermelho mas não lhe dei oportunidade, deve ter ido para casa frustrado... Mas eu queria estar em campo no sábado, fui-me embora mais cedo para não o ver.»

Mourinho, que ainda viu um cartão amarelo, também ironizou com o caso Serra - quarto árbitro que acusou de o insultar e que agora é alvo de processo disciplinar. «Hoje [ontem] fui para o jogo de microfone, gravei tudo desde que saí do balneário até que voltei. Protegi-me.»


As críticas ao árbitro Daniele Chiffi serviram também para criticar... a Roma: «Nós, como clube, não temos força, capacidade ou ADN para dizer que não queremos mais este árbitro. A Roma tem de crescer nisto, mas às vezes parece-me que nem quer ter essa força.»


Mourinho não contou nesta partida com Dybala, Wijnaldum, Belotti, Llorente (estes quatro estiveram no banco a fazer número), Smalling (castigado), Kumbulla e Karsdorp e ainda perdeu El Shaarawy por lesão na segunda parte - Çelik, castigado, também não defronta o Inter, no sábado.

E perante aquilo que vê como desequilíbrio em relação à concorrência direta, o técnico português deixou mesmo no ar a possibilidade de deixar a Roma no final da época, pese ter contrato até 2024. «Os jogadores estão no limite mas jogam com orgulho, que está no ADN desta equipa. Estou com eles até ao último minuto desta temporada.»

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