«Morita faz tudo certo, dá gosto ver!»

Lincoln, que formou dupla com o japonês no Santa Clara, não está surpreso com a evolução. «Acredito que pode subir mais na carreira», disse a A BOLA. Estatuto reforçado na seleção nipónica

Morita é um dos responsáveis pelo bom arranque dos leões esta temporada. O nipónico, que reforçou a importância no centro do terreno após a saída de Ugarte, tornou-se num dos indiscutíveis de Rúben Amorim, pela dinâmica, condução e critério que dá a um dos setores fundamentais na estratégia do técnico. E se foi nos Açores, ao serviço do Santa Clara, que se deu a conhecer em Portugal, foi em Alvalade que atingiu uma notoriedade que, neste momento, o coloca como uma das peças mais influentes da equipa, com funções algumas vezes discretas, sem encher o olho, mas que Rúben Amorim, de resto, já fez questão de elogiar publicamente. 

Para quem conviveu com Morita desde o primeiro dia em que o nipónico chegou a Portugal não está surpreendido com a evolução do jogador numa equipa de topo. É o caso de Lincoln, médio brasileiro, atualmente na Turquia, no Fenerbahçe, que formou com Morita uma dupla de sucesso no Santa Clara. O brasileiro, em conversa com A BOLA, não escondeu a satisfação pela explosão do amigo... 

Prometemos um ao outro que nos ajudaríamos e daríamos juntos um passo maior na nossa carreira em busca dos nossos sonhos e objetivos e graças a Deus isso concretizou-se

«O que está a fazer no Sporting? Não é novidade para ninguém muito menos para mim que trabalhei com ele. Prometemos um ao outro que nos ajudaríamos e daríamos juntos um passo maior na nossa carreira em busca dos nossos sonhos e objetivos e graças a Deus isso se concretizou», começou por dizer o médio, que prosseguiu com os elogios: «Ele é uma pessoa incrível e um profissional exemplar. Sempre com a mesma dedicação e disponibilidade de trabalho para ajudar. Merece tudo que está a acontecer na vida dele. Vou continuar sempre a torcer por ele. Ele sabe, porque eu já lhe transmiti, que sou um fã e da gosto vê-lo jogar.» 

Nós que assistimos os jogos de fora, pensamos... passa e ele passa, dribla e ele dribla, remata e ele remata. Acaba por fazer tudo certo e na hora certa. Dá gosto vê-lo jogar!

Morita tem 28 anos, mas Lincoln acredita que ainda pode dar um passo maior na carreira: «Sim ainda vai a tempo. É um jogador jovem, mas com muita experiência. Nós que assistimos os jogos de fora, pensamos... passa e ele passa, dribla e ele dribla, remata e ele remata. Acaba por fazer tudo certo e na hora certa. Dá gosto vê-lo jogar.» As ascensão no Sporting também teve sequência na seleção. Onde Morita reforçou o estatuto nos últimos meses. O nipónico, de resto, voltou ontem a ser opção na vitória esmagadora dos japonenses diante da Síria (5-0), sendo titular com 90 minutos somados. Após este compromisso, Morita regressa hoje a Portugal.