«Morato é ‘top’, maior diferença é para João Neves»
Schmidt admite que o sistema de três centrais é para continuar e justifica a escolha
Roger Schmidt admitiu que o sistema de três centrais é para continuar. Convidado a explicar o que muda para alguns jogadores, o técnico das águias apontou casos específicos.
«Há algumas diferenças táticas ao nível do comportamento em campo, mas as outras coisas são semelhantes. Claro que podemos alterar algumas coisas no pressing alto e na procura da profundidade, mas os jogadores são inteligentes para entender isso. A maior diferença é para João Neves, no caso de Aursnes está habituado a jogar no lado esquerdo. João Neves tem um novo papel, mas ele interpretou bem esta posição. Claro que não é um lateral puro e isso não é uma vantagem, mas com os minutos ele e outros jogadores vão crescer, tal como Gonçalo Guedes, que mostrou na terça-feira que pode melhorar», afirmou.
Questionado se a tática é neste momento a que lhe dá mais garantias frente a adversários de monta como Real Sociedad e Sporting, Schmidt preferiu ser abstrato, embora concreto no elogio ao brasileiro que esteve para sair para o Fulham por €25 milhões, mas que ficou a pedido do alemão.
«De momento estou completamente concentrado para o jogo de Chaves. Mas este é um sistema que nos dá bom controlo no campo. Ter Morato a jogar é uma vantagem porque é um jogador de topo. Com dois centrais de grande qualidade que temos [Otamendi e António Silva] não á fácil para ele, mas este é um sistema que pode ser opção para amanhã e para o futuro», frisou.