Milan de Paulo Fonseca sobrevive a susto e vence com menos um durante uma hora
Chukwueze marcou, Reijnders foi expulso e Udinese viu dois golos serem-lhe anulados por fora de jogo
Com eficácia defensiva e sofrimento até ao fim, o Milan, que jogou dois terços do jogo com menos um, bateu a Udinese por 1-0.
Paulo Fonseca decidiu colocar Rafael Leão no banco, mas nem por isso se notou a falta do português no início da partida. Okafor foi o primeiro a ameaçar a baliza adversária antes de, aos 13', Chukwueze encostar para abrir a contagem.
Tudo corria bem para o Milan, que conseguia aguentar o perigo. Pelo menos... até à meia hora. Uma bola na frente apanhou a defesa dos anfitriões em contra-pé, Tijani Reijnders derrubou Lovric e viu vermelho. Os comandados de Paulo Fonseca tinham tarefa hercúlea na defesa da vantagem, que só não ficou mais difícil porque Ehizibue estava adiantado no lance do golo da Udinese.
No segundo tempo, e mesmo em desvantagem numérica, o Milan conseguiu ter mais perigo. Os contra-tempos não haviam acabado, com Tammy Abraham a sair lesionado cinco minutos depois de entrar, mas foi já na compensação que surgiu o grande susto: depois de mais de uma hora de defesa irrepreensível da baliza, Ekkelenkamp rematou, Maignan defendeu e, na recarga, Kabasele marcou. Seria a queda da muralha que aguentou tanto tempo, mas acabou por não se confirmar: o neerlandês estava fora de jogo e, pela segunda vez na partida, um golo da Udinese foi anulado por posição irregular.
Teste passado com distinção para o Milan, que, com menos um e sem Rafael Leão e Theo Hernández - este segundo estava castigado -, conseguiu voltar às vitórias na Serie A.