Miguel Ribeiro: «Temos azar nas arbitragens, este jogo foi decidido por uma terceira equipa!»

Presidente da SAD do Famalicão critica duramente os árbitros depois da derrota por 1-2, esta quinta-feira, na 18.ª jornada da Liga

Miguel Ribeiro, líder da SAD famalicense, explodiu depois de ter visto o VAR reverter um penálti a favor do Famalicão aos 90’ do jogo com o SC Braga e de, no mesmo minuto, ter sofrido golo que ditou a derrota. 

«Temos sorte em muitas coisas […] mas temos azar noutras e infelizmente este ano temos tido um azar muito grande com as arbitragens, quero crer que é azar, porque é jogo após jogo, tem sido demais, já sabia que hoje ia acontecer assim e disse-o entre portas, tivemos azar outra vez. Foi claramente, mais uma vez, um jogo decidido por uma terceira equipa. O apelo que fiz há meses, posso repeti-lo: podem apelar à paz, à tranquilidade, ao que quiserem, mas há uma coisa que é muito clara – a nossa sorte é que as coisas em que somos fortes serão sempre superiores às coisas que não controlamos […] há sempre uma terceira equipa que nos trava, que tem influência nos resultados e uma semana ganhamos, quando estamos um pouco melhor levamos com este tipo de jogos […] não tenho a mínima dúvida de que vamos ter mais azares nesta segunda volta, mas vamos ter sempre a sorte de ser um clube forte e a crescer […] 

Gostaria que os jogos fossem decididos pelas duas equipas que competem, a terceira equipa está aqui para julgar, não para decidir jogos [..] Há um penálti claro neste jogo, mas é também uma hostilidade ao banco, os fiscais de linhas que parece que estão a tratar com crianças mal-educadas, é uma hostilidade no trato, é isto tudo que acho intolerável. Nós comprámos um serviço, a arbitragem; e estou a reclamar um serviço mal praticado. O jogo? Não falo só do penálti, é ene lances, cartões, tratamento hostil que condicionam os jogadores, andamos aqui e somos quase o parente pobre. Penso que o conselho de arbitragem querer o melhor e devem lamentar tanto como eu, mas nomeiam os árbitros e eles é que decidem. Não podemos ter árbitros que são decisivos jogos atrás jogos e tenho a certeza que o edifício federativo lamenta tanto quanto eu.»