Messi e Ronaldo 'juntam-se' à polémica do penálti de Álvarez (vídeos)
Lance do 'colchonero' comparado à grande penalidade do camisola 10 argentino na final do Mundial 2022. 'Truque' do internacional português quando jogava no Real Madrid também trazido ao presente
O polémico penálti anulado a Julián Álvarez no desempate por grandes penalidades frente ao Real Madrid, no encontro que ditou a eliminação do Atlético Madrid da UEFA Champions League, continua a dar que falar, desta vez com novos protagonistas.
O golo do argentino foi inicialmente validado, mas, após indicação do VAR acabaria por não valer, porque o jogador deu dois toques na altura de converter o pontapé dos 11 metros – rematou com o pé direito mas a bola ainda ressaltou no pé esquerdo, o de apoio (o atacante escorregou no momento decisivo). A regra diz que em caso de dois toques o penálti não é válido — em jogo corrido dá origem a livre indireto, no desempate por penáltis simplesmente não é golo.
A controvérsia estendeu-se agora a Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, com comparações com lances protagonizados quer pelo avançado argentino, quer pelo internacional português, mas com desfecho diferente, dado que festejaram golo em pontapés de penálti com potenciais irregularidades, agora trazidos ao presente nas redes sociais.
O caso do camisola 10 na final do Mundial de 2022, conquistado pela Argentina, é o que mais discussão gera, dadas as semelhanças com o lance de Álvarez. Então no desempate por penáltis, Messi também terá tocado duas vezes na bola no momento da conversão (tal como no caso do compatriota, chutou e a bola resvalou-lhe no pé de apoio), no entanto, ao contrário do que aconteceu no encontro desta quarta-feira da prova milionária, o VAR não interveio.
Um penálti convertido por Cristiano Ronaldo frente ao PSG, quando ainda representava o Real Madrid, também está a ser recuperado, embora a comparação não seja direta, como a de Messi. Em causa não estão dois toques na bola na altura de bater a grande penalidade, mas sim uma suposta vantagem que lhe é atribuída por usar o pé de apoio (com um pisão forte no relvado) para fazer a bola saltar ligeiramente antes do disparo dos 11 metros.