8 dezembro 2024, 19:24
Mbappé e as críticas: «A minha carreira é um longo rio de incógnitas»
Francês deu uma entrevista e respondeu àqueles que o têm criticado pelas suas exibições no Real Madrid, garantindo que ainda se está a adaptar
Avançado do Real Madrid explicou por que razão não foi convocado por Deschamps para os últimos estágios, recordou o complicado Euro 2024 e comentou a polémica viagem à Suécia
Kylian Mbappé não foi convocado para os últimos dois estágios de Didier Deschamps, o primeiro por lesão e o segundo por opção técnica, mas o próprio garantiu que quer regressar em março e explicou o que se passou nestes últimos meses.
«A seleção francesa sempre foi o escalão mais alto do futebol. O meu amor pela equipa francesa não mudou. Sim, tenho saudades, porque há muito tempo que não estou lá. Em setembro, pedi ao treinador para não ir. Tinha acabado de chegar a Madrid. Tinha tido umas férias muito curtas. O treinador insistiu para que eu fosse, mas não correu muito bem. Depois, em outubro, lesionei-me. Não estava envolvido nessas discussões, eram entre funcionários. O treinador disse-me que era melhor não me convocar. Depois foi em novembro, mas não posso dizer. A decisão é do treinador e eu apoio-o. Respeito a sua decisão. Respeito a sua decisão. Ele é o patrão. Eu queria ir, mas não posso dizer porque é que não fui chamado», começou por dizer, em entrevista ao programa Clique, afirmando que a sua lesão antes do Euro 2024 foi fundamental para não se exibir a um bom nível.
8 dezembro 2024, 19:24
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«No Euro, parti o nariz, estava cansado. Queria ficar porque se dá tudo pela equipa francesa, mas foi muito cansativo. Fui logo de férias. Não esperei. O tempo já era curto, porque tinha a minha apresentação em Madrid. Depois disso, fui de férias», explicou, relembrando também o fracasso no Euro 2020, em que falhou a grande penalidade que resultou na eliminação diante da Suíça.
«Esse Euro foi uma mentira do primeiro ao último dia. Chamaram-me macaco, não há problema. Culparam-me pelo fracasso, não há problema. Sempre coloquei a equipa francesa no topo, fiz tudo o que podia para a representar o melhor possível. Dei o meu melhor e as pessoas dizem-nos que ele não quer saber da equipa francesa. Estou concentrado no Real Madrid, mas nunca desisti da equipa francesa. Servimos o nosso país, ponto final. Por vezes, é escrever por escrever, falar por falar, para nos magoarmos. É preciso aceitá-lo, caso contrário, podemos ser infelizes», garantiu, apontando para o próximo objetivo: voltar a ser campeão do mundo.
«Vou voltar a jogar no Mundial. Neste momento, jogámos duas finais e uma delas foi em vão. Temos de pôr ordem na nossa casa. É um pouco complicado para a seleção nacional, mas conseguimos sempre voltar ao caminho certo. Se eu conseguir duas estrelas em três... não é mau», afirmou, comentando a decisão do selecionador francês em entregar-lhe a braçadeira de capitão, em vez de a dar a Griezmann, que acabou por se reformar.
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«O Griezmann era perfeitamente legítimo. O treinador disse-me: 'gostavas de ser capitão da seleção francesa? Seria uma honra.’ Não tenho a mesma braçadeira que o Hugo [Lloris]. Pedem-me para fazer muitas coisas. É uma responsabilidade. Pedem-me para fazer um trabalho diferente do do Hugo. Eu estava lá, pude ver», revelou.
Por fim, o jogador de 25 anos comentou a sua ida a Suécia, que também causou muita polémica fora de campo: «Fiquei surpreendido. Fico sempre surpreendido. Acontecem coisas que não estamos à espera. Não recebi nada, nenhum convite. Li a mesma coisa que toda a gente. O Governo sueco não disse nada. Não estou envolvido, é apenas uma falta de compreensão. Não me afetou, porque nunca me senti envolvido. Há muito barulho, mas eu sempre tive a mesma intenção, que é concentrar-me no meu trabalho e ver como é que isto vai acabar. Se a justiça me convocar, eu vou, pura e simplesmente», garantiu.
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«Nem sequer foi uma noite. Tinha cinco dias livres e decidi ir-me embora. Devia ter ido para outro sítio, mas o treinador disse-me para ir para um sítio menos exposto. Está a correr bem, estou confortável. Antes de partir, há uma fotografia minha a sair do restaurante. Havia muita gente pronta para me receber na partida, muitos jornalistas...», acrescentou.