Eintracht Frankfurt «Marcarmos primeiro em Nápoles é o cenário perfeito»

O treinador do Eintracht de Frankfurt, Oliver Glasner, reconheceu a superioridade do Nápoles e a justiça na vitória (2-0) dos italianos na noite desta terça-feira, no encontro da primeira mão dos oitavos de final da Champions disputado no Deutsche Bank Park, da cidade alemã.

«Merecemos perder, não se coloca em questão a justiça da vitória do Nápoles: foram justos vencedores. Mas não vamos enterrar a cabeça na areia por causa disso. E muito menos iremos a Nápoles, para o jogo da segunda mão, com bandeiras brancas [símbolo de rendição] ou fazer turismo. Muito, aliás, quase tudo é possível no futebol», foi a esperança manifestado pelo técnico austríaco, de 48 anos, que lidera os campeões da Liga Europa de 2021/22, no final do encontro no Deutsche Bank Park, em que apostou no médio luso-angolano Aurélio Buta a titular (substituído por Knauff, aos 69’).

A receita para o ‘milagre’ da reviravolta em Nápoles passa, segundo disse Glasner aos jornalistas no final do primeiro jogo com os napolitanos, citado pelo Bild, por cabeça fria e cinismo na finalização, além de uma superior organização ante uma equipa italiana que mostrou neste encontro à Europa o seu poderio.

«Em Nápoles [segunda mão a 15 de março, Estádio Diego Armando Maradona], teremos, simplesmente, de cometer menos erros. E se conseguirmos adiantar-nos no marcador, é muito provável que a equipa do Nápoles fique um pouco nervosa. Seria o cenário perfeito para nós», ajuntou Oliver Glasner, sem ‘atirar a toalha ao chão’ e recusando-se a perder a esperança no apuramento da equipa que orienta para os ‘quartos’ da Champions.

«Neste primeiro jogo, o Nápoles teve uns primeiros 20 a 25 minutos muito bons, e fez bom uso deles. Também cometemos demasiados erros durante esse período. As coisas, depois, tornaram-se ainda mais difíceis para nós quando ficámos reduzidos a dez jogadores [expulsão de Kolo Muani, por Artur Soares Dias, aos 58’]», recordou Glasner, admitindo que a expulsão condicionou ainda mais a sua equipa.

«No somatório de tudo, uma derrota por 0-2 até saba por nem ser muito mau. Ainda temos uma pequena chance [de apuramento], não é a que queríamos, mas temos, e ainda podemos seguir em frente na prova», foi a ‘profissão de fé’ do técnico do Eintracht de Frankfurt à despedida dos jornalistas.