Mãos de Trubin evitaram um descalabro ainda maior (destaques das águias)
Trubin evitou um resultado mais volumoso (IMAGO)

Famalicão-Benfica, 2-0 Mãos de Trubin evitaram um descalabro ainda maior (destaques das águias)

NACIONAL11.08.202420:51

Guarda-redes ucraniano impediu que o Benfica saísse de Famalicão vergado a uma derrota mais humilhante; Beste comprometeu no 1-0 e Di María chegou com muito atraso à partida

A figura: Trubin (nota 5)

No meio de um marasmo total, o guarda-redes do Benfica foi adiando o mais que possível a vitória de um Famalicão bastante personalizado, que expôs lacunas evidentes na equipa de Roger Schmidt. O internacional ucraniano teve uma primeira defesa logo a abrir a remate de Francisco Moura, depois na segunda evitou o 2-0 mais cedo, ao impor-se pelo jogo aéreo a Zaydou, quando o médio tentou fazer-lhe um chapéu. Viu depois a bola embater no seu poste num remate forte de Aranda, mas apesar das tentativas de fechar a sua baliza foi impotente para evitar o golo que sentenciar a partida, novamente com Zaydou em plano de evidência. Mas se todos tivessem tido a determinação do titular da baliza encarnada na visita ao Minho, certamente o Benfica não sairia vergado a uma derrota humilhante...

4 BAH — Começou a partida com os níveis de confiança em alta, sempre de olhos postos em todo o flanco direito, mas depois desceu de qualidade, um pouco à semelhança da maioria dos seus companheiros. Uma tarde em que não acrescentou muito à equipa.

4 TOMÁS ARAÚJO — Chegou na hora certa no momento em que Sorriso se aprestava para fazer o 2-0, novamente a passe de Aranda. Um corte providencial, em mais uma transição do Famalicão. Mas está envolvido nos dois golos e por isso saiu bastante penalizado.

5 MORATOIncorporou-se algumas vezes no processo ofensivos, também na saída de bola, ganhando algumas bolas nos duelos aéreos. Na reta final, com a equipa do Benfica tão balanceada para o ataque, teve de procurar suster as transições do Famalicão e nem sempre o conseguiu.

4 BESTE — Não teve velocidade para apanhar Sorriso no 1-0, com o brasileiro a impor um ritmo que só parou depois de atirar a contar para a baliza de Trubin. Melhorou bastante depois em termos de agressividade atacante e fez vários cruzamentos perigosos para a área contrária. Penalizado na nota por causa do lance do golo...

5 FLORENTINO — Serviços mínimos do trinco encarnado, que nunca conseguiu verdadeiramente estancar as saídas de bola do Famalicão. E também quando teve bola nunca soube lançá-la rapidamente para transições.

4 LEANDRO BARREIRO — Atuou sempre em rotação baixa, procurando apenas travar as linhas de passe do adversário. É na sua zona de jurisdição que Aranda se solta na primeira parte e fez o passe magistral para o golo de Sorriso. Exibição sempre descendente.

5 JOÃO MÁRIODesferiu um grande remate no início da segunda parte, que deu a sensação de golo, mas Luiz Júnior fez uma defesa para canto. Procurou sempre lançar em profundidade Pavlidis, mormente na primeira parte, mas a coesão defensiva do adversário não permitiu. Esteve envolvido no lance do 2-0, que não abordou, diga-se, da melhor forma possível.

4 PRESTIANNI — Uma primeira parte sem qualquer preponderância no setor atacante das águias. Sempre previsível nas suas ações, acabou por sair ao intervalo, ele que se queixou de dores numa coxa.

4 AURSNES — Mais uma das razões para a pálida imagem deixada pelo Benfica na deslocação ao Minho. O norueguês foi uma sombra daquilo que normalmente costuma ser, sem velocidade, criatividade e preponderância no futebol do Benfica, tanto a atacar como a defender.

5 PAVLIDIS Apesar de esforçado, a verdade é que os centrais contrários não permitiram grandes veleidades ao homem-golo das águias. Apenas na primeira parte foi lançado por João Mário em condições, mas já em esforço não conseguiu fazer a emenda.

5 KOKÇU — Entrou com a missão de dar mais fluidez ao jogo encarnado e teve nos pés a possibilidade de fazer o 1-1, mas o desvio não levou a direção correta.

4 MARCOS LEONARDO — A intenção era dar mais poder de fogo ao ataque benfiquista, mas o brasileiro foi sempre presa fácil para a defesa do Famalicão.

4 ÁLVARO CARRERAS — Alguns cruzamentos perigosos para o coração da área do conjunto minhoto, mas sempre de forma inconsequente.

5 DI MARÍA — Mal entrou foi ceifado por um adversário, prontamente admoestado com um amarelo. Nas bolas paradas revelou-se perigoso. Entrou tarde, embora tenha estado parado muito tempo devido à sua participação na Copa América.

4 TIAGO GOUVEIA — Falhanço incrível mal entrou, enviando a bola por cima da barra quando podia ter feito a igualdade.