Romelu Lukaku, avançado do Nápoles, voltou a reunir-se, esta temporada, com Antonio Conte, o técnico com que foi mais feliz. Só com Roberto Martínez, na Bélgica, é que Lukaku fez mais jogos do que com o técnico italiano e com nenhum outro marcou ou assistiu tanto. Esta época, nos napolitanos, já disputou 20 partidas e está na melhor forma desde que, em 20/21, foi campeão italiano no Inter com Conte. Mas nem tudo é bom: em entrevista, Lukaku conta a história da vez em que, no Inter, quase foi expulso por não ter corrido no treino. «Todos sabem o valor que Conte tem para mim, dentro e fora de campo. Sei que me posso abrir com ele num nível pessoal, ele entende-me e aos meus sacrifícios pelo futebol. A sua mentalidade e maneira de viver o futebol são perfeitos para mim. Está sempre atento aos detalhes, a cada ação, ofensiva e defensiva. Estamos tão preparados que não podemos cometer erros e eu gosto dessa responsabilidade», começou por dizer o avançado, que recorda o momento em que, devido a uma corrida no treino, quase ficou fora do plantel do Inter: «Quando cheguei, fazíamos corridas no início do treino. Um dia, não me apliquei nessas corridas. Chamou-me ao seu escritório e disse que, se voltasse a fazer isso, estava fora da equipa. Psicologicamente, estimulou-me, porque joguei muito bem a seguir. A partir daí, ele quis dar-me mais força mental e conseguiu», contou. «Quando nos encontrámos no Nápoles, fiquei muito feliz por poder trabalhar com ele outra vez. Disse-me logo: 'vamos trabalhar para fazermos coisas boas'», adicionou o belga, que também se mostra feliz por estar na cidade do sul de Itália. «Nápoles é uma cidade muito agradável. Não sei o que mais me impressionou, devia tirar uma folga para ver tudo. Estamos tão ocupados», explicou Lukaku, que deixa elogios a Di Lorenzo: «Ele está a fazer um ótimo trabalho para organizar jantares com o grupo. É importante, mesmo em campo, sermos um grupo unido. É um dos líderes, como Anguissa, Meret e Juan Jesus. Eu, como falo muitas línguas, tento juntar toda a gente.»
