Luís Freire antevê FC Porto: «Vamos jogar para ganhar»

Treinador do Rio Ave projeta o duelo no Dragão, agendado para este sábado. Destaca o bom momento da turma de Vítor Bruno, que só sabe ganhar esta temporada

Depois da derrota em Alvalade (1-3), na jornada inaugural, e do triunfo caseiro ante Farense (1-0), Luís Freire espera encontrar dificuldades em mais um teste exigente: a deslocação do Rio Ave ao Estádio do Dragão, marcada para este sábado, às 18 horas.

«Sabemos que vamos defrontar uma grande equipa, que só tem vitórias este ano, venceu os dois primeiros jogos de forma clara e inequívoca. Tem uma grande dinâmica de vitórias, com jogadores que já estão juntos há muito tempo», começou por afirmar o treinador dos vila-condenses, na sala de imprensa dos Arcos, na antevisão ao duelo com o FC Porto.

Esta época é de reestruturação para o emblema de Vila do Conde, frisa Luís Freire: «A realidade é que nos últimos 40 e poucos dias, chegaram 15 ou 16 jogadores ao clube. Conhecem-se há pouco tempo, mas estou satisfeito com o empenho que tenho visto no treino e no trabalho diário. Há muita vontade de aprender e de entreajuda. Já ganhámos juntos, o que era um desafio grande para este início e já o conseguimos na jornada passada.»

Este sábado, no Dragão, os rio-avistas vão «à procura da sua sorte», respeitando o adversário: «Vamos procurar ferir o FC Porto, que, na minha opinião, leva esse 'avanço' de ter a equipa constituída há algum tempo, mas daí até ganhar o jogo... É preciso jogá-lo. Vamos jogar para ganhar», vincou, ainda.

Sobre as diferenças entre as equipas de Vítor Bruno e Sérgio Conceição, Luís Freire lembra que o ex-técnico dos azuis e brancos não apostou sempre no mesmo estilo ao longo dos sete anos no Dragão: «Sérgio Conceição teve várias equipas no FC Porto, às vezes com um futebol mais associativo, com Vitinha e Fábio Vieira, ou mais vertical com Marega e Tiquinho Soares... Portanto, o Sérgio Conceição também passou por várias formas de abordar o jogo. Este FC Porto está a jogar com o Iván Jaime, Vasco Sousa, Namaso, Fran Navarro, Nico González... São jogadores muito associativos, e as características dos jogadores também influenciam a forma de jogar. Este FC Porto está com muita associação de jogo, muito jogo interior, muitas combinações por dentro, com Gonçalo Borges e Galeno por fora. Não vou comparar, o Sérgio [Conceição] na altura também tinha esse jogo associativo porque tinha mais esse tipo de jogadores», rematou o timoneiro dos vila-condenses.