Luis de la Fuente: «Não há favoritos... Vai ser equilibradíssimo»
Luis de la Fuente durante o Espanha-França para as meias-finais do Euro 2024

A BOLA NO EURO 2024 Luis de la Fuente: «Não há favoritos... Vai ser equilibradíssimo»

INTERNACIONAL13.07.202419:56

Selecionador espanhol recusa o favoritismo com a Inglaterra, recordando que tiveram jogos muito disputados com Alemanha e França

Luis de la Fuente já foi campeão europeu pela Espanha nas categorias de sub-19 e sub-21, e tem a oportunidade de o fazer com a equipa principal, com quem já ganhou a Liga das Nações, no ano passado.

Apesar das seis vitórias em seis jogos, o selecionador espanhol recusou favoritismos e recordou os dois jogos anteriores, que foram muito bem disputados: «Favoritos? Estamos tranquilos. Nunca pedimos essa perspetiva, sabemos como são as imagens, mas nós estamos centrados naquilo que controlamos, não há favorito. Vai ser equilibradíssimo, como as eliminatórias anteriores. Isso dos favoritos deixamos para as casas de apostas. Sabemos o que temos de fazer para superar a Inglaterra. Sei que vamos dar tudo, com o máximo respeito pelo adversário.»

«Se não formos Espanha não vamos ter hipóteses. Temos de ser melhores. Temos de ser reconhecidos e reconhecíveis pelas nossas forças. Vamos tentar impor as nossas. Se formos nós próprios, temos possibilidades de ganhar», acrescentou.

O selecionador espanhol acredita que a sua equipa mostrou que tem presente e futuro, mas diz que o foco é conquistar agora o Europeu.

«Aqui o futuro é este momento e os minutos seguintes que vamos viver. Não há futuro. É pensar em chegar bem ao jogo, estar em condições de lutar pela vitória. Estou orgulho pelo processo que nos conduziu até aqui. Ninguém deu nada a esta equipa, é mérito dos jogadores, e temos direito a sentir muito orgulho pelo que fizemos. Há presente e um grande futuro, independentemente do resultado. Isso é algo maravilhoso», referiu.

Questionado se já tinha imaginado o momento de levantar o troféu, e sobre aquilo que mudaria depois disso, o técnico foi pragmático: «A mim não vai mudar quase nada. Tenho as coisas muito claras, há muito tempo. Não vai mudar-me no sentido em que sei o que é competir. Sou um gladiador, venho da terra, da luta. Claro que valorizei a conquista, como valorizei outras conquistas. O que eu valorizo é ver as pessoas felizes. É isso que nos apaixona, que nos move, ver o país entusiasmado, unido. Como já não se via há muito tempo. Isso é que celebraria.»