Quem tomou a (infeliz) decisão de ir ao bar ou à casa de banho do Estádio da Madeira instantes antes do intervalo deve estar agora a lamentar-se. Afinal, o período de compensação (5 minutos que foram… mais) foi absolutamente frenético! Mas já lá vamos. Os avenses entraram melhor e Jaume Grau e Rodrigo Ribeiro colocaram Lucas França à prova. A intensidade foi uma constante e do outro lado brilhou Guillermo Ochoa: duas grandes defesas do internacional mexicano impediram os festejos de Daniel Penha e Dudu (neste caso teve também a ajuda da barra). O golo, sentia-se, iria aparecer a qualquer momento e foi o Nacional que deu corpo a essa tendência: Bruno Costa, de penálti (falta de Baptiste Roux sobre Daniel Penha que o árbitro só assinalou depois de ter sido alertado pelo VAR para ir ver as imagens), abriu o ativo, Dudu aproveitou uma assistência de Luís Esteves para aumentar a contenda. Cheguemos, então, aos minutos que alguns poderão estar a lamentar não ter visto. Nos descontos da primeira metade… dois golos e uma bola no poste! Rodrigo Ribeiro teve cabeça para reduzir, após canto batido por Lucas Piazon à esquerda, Bruno Costa atirou ao ferro direito da baliza de Guillermo Ochoa, na sequência de um cruzamento de Dudu, e, last but not least, Djibril Soumaré esticou a ponta da bota para desviar com sucesso um remate de José Gomes. Uf! Que loucura de primeira parte! A etapa complementar continuou intensa, mas foi (muito) menos emotiva. Os corações voltaram a palpitar já perto do fim, com Nené a voltar a dar alegrias… aos adeptos do Nacional - como tantas vezes fez na longínqua época de 2008/2009, em que apontou 25 golos (20 dos quais na Liga, registou que o elevou a melhor marcador do campeonato). O ponta de lança brasileiro falhou um penálti, mas o lance foi repetido porque Lucas França tinha-se adiantado indevidamente. Na repetição… Nené teve pontaria a mais e atirou ao poste. Uf! Que parte final de loucos! O importante triunfo do Nacional estava selado e os madeirenses chegaram aos 19 pontos – 16 dos quais conquistados em casa. Que bela fortaleza é a Choupana!