21 fevereiro 2024, 22:03
Barcelona sai de Nápoles com um empate
Lewandowski colocou catalães em vantagem, mas Osimhen aproveitou erro defensivo para dar esperança aos italianos
Ambos os conjuntos, campeões nacionais na passada época, estão aquém das expectativas nos campeonatos locais
O Estádio Olímpico de Montjuic prepara-se para receber a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, entre Barcelona e Nápoles. O primeiro jogo terminou com 1-1 no marcador, com golos de Lewandowski e Osimhen.
21 fevereiro 2024, 22:03
Lewandowski colocou catalães em vantagem, mas Osimhen aproveitou erro defensivo para dar esperança aos italianos
Depois do empate a um golo na primeira mão, ambos os conjuntos já jogaram para os respetivos campeonatos. Duas vitórias para cada lado, com um empate para o Barça e dois para os napolitanos.
Neste momento, os blaugrana estão a oito pontos da liderança do campeonato espanhol. São bastante menos que os 31 (!) que separam Inter e Nápoles neste momento, mas uma coisa parece certa: nenhuma das equipas vai ser bicampeã. Esta é a grande competição que resta de parte a parte e, por isso, também tem um valor especial.
Do lado do Barcelona, Xavi deixou claro que quer voltar a esta fase. «Há quatro anos que não estamos nos quartos de final. Há lesões, mas não podem ser desculpa», diz o catalão, que diz esperar «um Nápoles corajoso, que pressione alto e queira bola», tal como o Barcelona. Do outro lado está Francesco Calzona que, apesar das lesões, confirmou a presença de Osimhen, Kvaratskhelia e Di Lorenzo nos chamados para o derradeiro jogo. E o mote é muito simples: «É o jogo do ano! Quem tiver medo, o melhor é ficar em casa e nem aparecer no estádio», disse, adicionando que a sua equipa vai ser «atrevida».
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Então, o que se pode esperar do encontro? Ambas as equipas jogarão ao ataque, se bem que a posse estará do lado do Barcelona. Gundogan deverá ser o grande construtor do meio-campo, com João Cancelo a poder ter papel fulcral na aproximação atacante. Na frente, João Félix também poderá ser opção, mas o grande momento de Lamine Yamal, bem como as capacidades defensivas de Raphinha poderão empurrar o português para o banco. Do outro lado, mais na vertigem, estará o Nápoles. Kvaratskhelia é o jogador mais «horizontal», no sentido em que gosta de ter a bola no pé, mas a sua acutilância na área é uma das suas grandes mais-valias. Osimhen personifica o estilo «sem medo» de Calzona e vai, certamente, repetir o golo da primeira mão.
Duas equipas que não estão ao nível da época passada, mas com grandes valores individuais e coletivos. É na paciência e nos pormenores que se decidem as eliminatórias e esta, que até está empatada, não deverá ser exceção. Fica a curiosidade: se o Nápoles perder, deixa de ter chances de ultrapassar o coeficiente da UEFA da Juventus e, por isso, os bianconeri apuram-se para o Mundial de Clubes de 2025.