Liga dos Campeões: quartos de final para salvar a época de Barça e Nápoles
Na primeira mão, Barcelona e Nápoles empataram 1-1 (IMAGO)
Foto: IMAGO

Antevisão Liga dos Campeões: quartos de final para salvar a época de Barça e Nápoles

Ambos os conjuntos, campeões nacionais na passada época, estão aquém das expectativas nos campeonatos locais

O Estádio Olímpico de Montjuic prepara-se para receber a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, entre Barcelona e Nápoles. O primeiro jogo terminou com 1-1 no marcador, com golos de Lewandowski e Osimhen.

Depois do empate a um golo na primeira mão, ambos os conjuntos já jogaram para os respetivos campeonatos. Duas vitórias para cada lado, com um empate para o Barça e dois para os napolitanos.

Neste momento, os blaugrana estão a oito pontos da liderança do campeonato espanhol. São bastante menos que os 31 (!) que separam Inter e Nápoles neste momento, mas uma coisa parece certa: nenhuma das equipas vai ser bicampeã. Esta é a grande competição que resta de parte a parte e, por isso, também tem um valor especial.

Do lado do Barcelona, Xavi deixou claro que quer voltar a esta fase. «Há quatro anos que não estamos nos quartos de final. Há lesões, mas não podem ser desculpa», diz o catalão, que diz esperar «um Nápoles corajoso, que pressione alto e queira bola», tal como o Barcelona. Do outro lado está Francesco Calzona que, apesar das lesões, confirmou a presença de Osimhen, Kvaratskhelia e Di Lorenzo nos chamados para o derradeiro jogo. E o mote é muito simples: «É o jogo do ano! Quem tiver medo, o melhor é ficar em casa e nem aparecer no estádio», disse, adicionando que a sua equipa vai ser «atrevida».

Então, o que se pode esperar do encontro? Ambas as equipas jogarão ao ataque, se bem que a posse estará do lado do Barcelona. Gundogan deverá ser o grande construtor do meio-campo, com João Cancelo a poder ter papel fulcral na aproximação atacante. Na frente, João Félix também poderá ser opção, mas o grande momento de Lamine Yamal, bem como as capacidades defensivas de Raphinha poderão empurrar o português para o banco. Do outro lado, mais na vertigem, estará o Nápoles. Kvaratskhelia é o jogador mais «horizontal», no sentido em que gosta de ter a bola no pé, mas a sua acutilância na área é uma das suas grandes mais-valias. Osimhen personifica o estilo «sem medo» de Calzona e vai, certamente, repetir o golo da primeira mão.

Duas equipas que não estão ao nível da época passada, mas com grandes valores individuais e coletivos. É na paciência e nos pormenores que se decidem as eliminatórias e esta, que até está empatada, não deverá ser exceção. Fica a curiosidade: se o Nápoles perder, deixa de ter chances de ultrapassar o coeficiente da UEFA da Juventus e, por isso, os bianconeri apuram-se para o Mundial de Clubes de 2025.