Légia faz comunicado sobre incidentes em Alkmaar: «Escândalo sem precedentes»
Clube polaco reitera agressões dos seguranças e da polícia e fala de detenção injustificada de dois jogadores, um deles o português Josué
Continua a fazer correr muita tinta o jogo de quinta-feira do Légia em Alkmaar, para a Liga Conferência, marcado por incidentes que levaram mesmo à detenção de dois jogadores da equipa polaca, um deles o médio português Josué.
Em causa os com confrontos entre seguranças, polícia neerlandesa e elementos do Légia, com o presidente do clube a queixar-se de também ter sido agredido.
O emblema da Polónia reagiu este sábado em comunicado oficial. «Os acontecimentos que se registaram depois do jogo entre o AZ Alkmaar e o Légia Varsóvia não deveriam ter lugar num mundo civilizado. Se a história já conheceu casos de ataques a adeptos, jogadores ou famílias, a situação de a equipa visitante ser atacada por empregados do clube da casa e pela polícia local não tem precedentes na história do futebol mundial. Nas redes sociais há dezenas de vídeos sobre o que aconteceu, e nesse vídeos pode observar-se quem agrediu, quem provocou e quem se comportou de maneira escandalosa. Incidentes que, aparentemente, não existiram para os neerlandeses», pode ler-se.
«Segundo as regras da UEFA, o clube anfitrião é responsável pela ordem e segurança no estádio, antes, durante e depois da partida. Tem a obrigação de colaborar com a polícia para garantir a segurança dos jogadores, dos representantes e dos adeptos da equipa visitante. É evidente que a narrativa do lado neerlandês tem um propósito: mascarar a verdade com a mentira. Pretende-se culpar o Légia pela falta de profissionalismo na organização de uma competição da UEFA. O que se passou foi um escândalo. Os serviços de segurança do clube e a polícia não só não asseguraram a proteção da integridade física dos jogadores, funcionários e presidente do Légia, como atacaram vários representantes do nosso clube e violaram a sua integridade física.», acrescenta o emblema polaco.
O Légia fala ainda de uma «detenção injustificada de dois jogadores» e acusa a cidade de Alkmaar e a polícia neerlandesa de «discriminação», lembrando que não é a primeira vez que acontecem situações deste género nos estádios neerlandeses em geral e no recinto do Alkmaar em particular. «Tudo faremos para defender a honra do clube e os nossos jogadores e dirigentes», remata o comunicado.